
Uma resolução do Conselho Federal de Medicina
Veterinária proibiu pet
shops e estabelecimentos comerciais a venderem, ou deixarem expostos
em gaiolas e vitrines, qualquer espécie de animais de estimação.
A resolução foi publicada no Diário Oficial da União na última
semana, e está em vigor desde quinta-feira (15). As lojas também deverão manter
veterinários diariamente nos locais, algo que já é regulamentado por lei
federal, mas que nem sempre era cumprido.
A mudança quer garantir a segurança, a saúde e o bem-estar dos
animais, que devem ficar em ambientes sem excesso de barulho e com acesso
restrito às pessoas. O local também precisa ter boa luminosidade e espaço
adequado para cada tipo de animal, além de ser livre de poluição, e protegidos
contra a ação do tempo e situações de estresse.
Para a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais,
Rosangela Damiani, a regulamentação dará força à lei. “A partir de agora, o
veterinário deverá desempenhar seu papel com mais firmeza, mas também
tranquilidade. Ele será responsável por atender qualquer intercorrência com os
animais, e se perceber qualquer problema no manuseio com os pets em
um banho, por exemplo, deverá avisar o proprietário do estabelecimento. Se nada
for feito, o veterinário tem que comunicar o Conselho da classe”, afirmou.
Segundo Rosangela, se o veterinário não fizer esse procedimento, poderá ser
punido por omissão.
E uma das novidades da regulamentação é a forma de punição do
médico veterinário. Antes, o profissional poderia ganhar uma advertência, ser
suspenso, ou em casos extremos, ter o registro cassado pelo Conselho Regional
de Medicina Veterinária (CRMV). Com a regulamentação, o veterinário também
poderá ser enquadrado judicialmente por maus tratos, com pena restritiva de
direito de 3 meses a um ano.
Para a presidente da Comissão, será necessária fiscalização
ostensiva por parte do Conselho, mas as possíveis punições não soam como
ameaça, e sim, como triagem em um mercado tão concorrido. “Os pets irão
se adequar à norma, e os profissionais e estabelecimentos que trabalham de
forma correta irão se solidificar no mercado. Acredito que com o tempo, os maus
profissionais não ficarão nessa área, e isso representa mais segurança e
qualidade dos serviços, além de mais tranquilidade para os donos de animais”,
completou. Via JusBrasil.
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Marcos Imperial