O presidente da CTB, Adilson Araújo, o dirigente nacional do MTST,
Guilherme Boulos, e a presidenta da UNE, Carina Vitral, se reuniram na sede da
CTB, em São Paulo, nesta quinta-feira (23), para definir as diretrizes do ato
nacional programado para o próximo dia 20 de agosto.
Enquanto isso, o PSTU se alia na prática à direita e à grande mídia
burguesa na pregação da derrubada do governo Dilma...
Movimentos se unem em defesa da democracia e contra o golpismo.A
mobilização será para um grande ato dia 20 de agosto. A CTB e demais
centrais sindicais juntamente aos movimentos sociais e setores progressistas da
sociedade vão para as ruas em mais um Dia Nacional de Lutas em defesa da
democracia, dos direitos sociais e trabalhistas e da Petrobras. A CTB convoca
ainda as suas centrais estaduais a prepararem atos locais em suas cidades.
Após um primeiro semestre muito difícil para a maior parte da sociedade
brasileira, impactada pela crise econômica, a mobilização e a unidade da classe
trabalhadora se faz urgente e necessária para que não esmoreça e, ao contrário,
se fortaleça o enfrentamento à onda golpista e reacionária que
vem ganhando força e impondo derrotas aos trabalhadores e ao povo mais pobre do
país.
“O melhor remédio para a crise econômica e política que vivemos é a
aposta no desenvolvimento com geração de emprego e renda. O Brasil precisa de
uma agenda positiva para a retomada do crescimento”, diz o presidente
nacional da CTB, Adilson Araújo, que defende a construção de uma ampla frente
pela defesa da democracia, da engenharia e soberania nacionais, pelos direitos
sociais e trabalhistas como o caminho para evitar retrocessos e avançar em
direção às mudanças de que o país precisa.
O dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST),
Guilherme Boulos, afirma que o ato do próximo dia 20 de agosto tem o objetivo
de marcar a posição do movimento popular em defesa dos direitos sociais e
contra a ofensiva da direita. “Não vamos aceitar esta pauta conservadora”.
Ele frisa também que as saídas para a crise econômica não podem
penalizar a população mais pobre, com cortes em programas sociais. Carina
Vitral, presidenta da UNE, pontua que o dia 20 será uma resposta dos
movimentos populares e das centrais sindicais à passeata com finalidades
golpistas marcada por setores da direita para o dia 16 de agosto. “Faremos
um contraponto. Vamos às ruas em defesa da liberdade, da democracia e dos
direitos”, diz Carina. Com informações do portal CTB.
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Marcos Imperial