A
afirmação é do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), vice-líder do governo no
Congresso, ao comentar o fato de o ex-presidente tucano também ter editado
decretos não numerados de créditos suplementares, que são a principal acusação
dos golpistas que pretendem tungar o mandato de Dilma Rousseff.
“Involuntariamente,
FHC é testemunha de defesa da presidenta Dilma e é a maior prova de que ela não
pode sofrer impeachment, pois cometeu os mesmos atos dos quais ela é hoje
acusada pela oposição conservadora”. A afirmação é do deputado Paulo
Teixeira (PT-SP), vice-líder do governo no Congresso, ao comentar o fato de o
ex-presidente tucano também ter editado decretos não numerados de créditos
suplementares, que são a principal acusação dos golpistas que pretendem tungar
o mandato de Dilma Rousseff.
Um
dos inúmeros decretos de crédito suplementar de FHC, assinado a 2 de outubro de
2000, destinou-se a um dos mais convictos defensores do golpe contra Dilma.
Naquela data, Fernando Henrique Cardoso liberava R$ 14 milhões para o
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), então comandado pelo hoje deputado
Raul Jungmann (PPS-PE).
“Os
recursos necessários à execução” do decreto viriam da “incorporação do excesso
de arrecadação de receitas próprias do Instituto Nacional de Colonização
Agrária (Incra)”, dizia o ato assinado pelo “Príncipe dos Sociólogos”.
Em
outras palavras, ao contrário dos decretos de crédito suplementar assinados por
Dilma Rousseff, que sempre apontaram uma fonte de receita real, o decreto de
FHC para o ministério de Jungmann indicava uma fonte incerta e confusa –
afinal, o que pode ser caracterizado como “excesso de arrecadação de receitas
próprias”?. Crime de responsabilidade ou displicência?
Para
o deputado Pepe Vargas (PT-RS), “além de não possuir nenhuma base jurídica
formal que dê sustentação ao pedido de impeachment”, a oposição revela uma
quebra do princípio da impessoalidade, quer dizer, a lei vale igualmente para
todos.
“Argumentar
que a Dilma cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos que
suplementaram valores ao orçamento, sendo no governo FHC essa prática também
foi utilizada, assim como é utilizada nos governos estaduais, é mais uma
demonstração da fragilidade desse pedido de impeachment”, critica o parlamentar
gaúcho, que ainda citou a mudança de meta fiscal ocorrida durante a era FHC e
aprovada no Congresso.
O deputado Afonso
Florence (PT-BA) observa que o Tribunal de Contas da União (TCU) jamais
havia enxergado irregularidade nesse tipo de ato e só o fez agora, na gestão da
presidenta Dilma Rousseff.
“Até
agora não havia nenhuma ressalva do TCU impeditiva a essa modalidade de ato
administrativo e a prova disso é que esse dispositivo foi utilizado
corriqueiramente por inúmeros governos anteriores, inclusive o do ex-presidente
FHC, cujo partido é hoje o artífice do movimento golpista contra a presidenta
Dilma”, lembra Florence. Do PT na Câmara
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Marcos Imperial