O que dirá o senador Aécio Neves (PSDB-MG) diante
da queda do aliado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)? Qual será a posição de Paulinho da
Força (SD-SP), que dizia estar disposto a se manter até o fim ao lado do
presidente da Câmara? E Carlos Sampaio (PSDB-SP)? Os três são protagonistas do
golpe parlamentar contra a presidente Dilma Rousseff, que pode levar o vice
Michel Temer ao poder, e se associaram a Cunha com este fim; a tendência é que
todos se afastem do antigo aliado e tentem emplacar um novo nome na presidência
da Câmara, para tocar o processo de impeachment; a aposta mais provável é
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE); a única coisa certa é que não há mais impeachment
sob a regência de Eduardo Cunha, alvo principal da Operação Catilinária, da PF.
247 – O
golpe parlamentar engendrado por partidos de oposição, como PSDB, DEM e
Solidariedade, contra a presidente Dilma Rousseff sofreu um duro revés, nesta
terça-feira 15, com a deflagração da Operação Catilinária, que teve como
principal alvo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Investigado por corrupção, evasão de divisas e lavagem de
dinheiro, Cunha se aliou a políticos como Aécio Neves (PSDB-MG), Agripino Maia
(DEM-RN), Paulinho da Força (SD-SP), Mendonça Filho (DEM-PE) e Carlos Sampaio
(PSDB-SP) para tentar emplacar um golpe contra a presidente Dilma Rousseff,
travestido pela palavra "impeachment".
Como um processo de impeachment exige um crime de
responsabilidade, inexistente no caso de Dilma, a trama PSDB-Cunha, que ainda
poderá levar o vice-presidente Michel Temer ao poder, representa apenas um
golpe parlamentar.
Depois desta terça-feira, no entanto, Cunha dificilmente resistirá
na presidência da Câmara. Ele já é alvo de um processo no Conselho de Ética,
que deve levar à sua cassação – o que só não ocorreu, ainda, em razão das
medidas protelatórias.
O que se aguarda, para as próximas horas, são as manifestações dos
aliados de Cunha no golpe, como Aécio, Sampaio, Paulinho e Mendonça Filho.
Nenhum deles se pronunciou até agora.
O mais
provável é que a oposição comece a articular um nome de consenso para a
sucessão de Cunha e o mais provável é o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).
Como Cunha ajudou a esvaziar os protestos do último domingo, a oposição busca
um nome limpo para levar adiante uma manobra suja: o golpe contra a
democracia. A única certeza é que um impeachment conduzido por Cunha se
tornou absolutamente inviável.
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Marcos Imperial