Presidente disse considerar "importante" a decisão do ministro Teori Zavascki, do STF, que tirou das mãos de Sérgio Moro a investigação contra o ex-presidente Lula e pediu explicações ao juiz sobre a divulgação dos áudios envolvendo Lula e ela própria; "A decisão do ministro Teori é importante porque estabelece o primado na lei nas relações dos órgãos que investigam com o presidente Lula", afirmou Dilma Rousseff, que voltou a criticar a divulgação das gravações; "Acho que foi um absurdo", disse; "Vazar um diálogo com a presidente da República, autorizar ele, é uma violência legal", ressaltou; durante visita às obras de um satélite em Brasília, Dilma disse ainda ter todo o interesse de que o PMDB fique no governo.
Brasília 247 – A presidente Dilma Rousseff considerou "importante" a decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, proferida nesta terça-feira 22, em que tirou das mãos do juiz federal Sérgio Moro, da Lava Jato, a investigação contra o ex-presidente Lula e pediu a Moro explicações sobre a divulgação dos áudios envolvendo Lula e a própria presidente da República.
"A decisão do ministro Teori é importante porque estabelece o primado na lei nas relações dos órgãos que investigam com o presidente Lula", disse Dilma, durante visita às obras de infraestrutura de solo para operação de um satélite no Centro de Operações Espaciais, em Brasília.
Ela voltou a criticar a divulgação das gravações. "Acho que foi um absurdo", declarou. "Vazar um diálogo com a presidente da República, autorizar ele, é uma violência legal", acrescentou Dilma. "Vazar diálogos pessoais que não fazem parte do conteúdo da investigação é uma violência, é um padrão que não se deve aceitar e compactuar", completou Dilma.
"Nenhuma democracia moderna – não estou discutindo países de exceção – compactua com esse tipo de prática. Acho que a sociedade brasileira conquistou a duras penas o processo que nos levou à construção do que temos hoje: um país com liberdade de expressão, de manifestação e instituições sólidas. Respeitá-las e preservá-las é o nosso objetivo", comentou ainda.
A presidente disse também que tem todo o interesse que o PMDB permaneça na base aliada do governo. Na convenção PMDB, no último dia 12, o partido decidiu que, em até 30 dias, o Diretório Nacional iria anunciar se mantém apoio ao governo.
"Nós todos estamos bastante interessados na questão relativa a permanência do PMDB no governo. Tenho muito certeza que nossos ministros estão comprometidos com sua permanência no governo", disse Dilma. "Nós queremos muito que o PMDB permaneça", frisou. "Então, a gente vai ver quais são as decisões do PMDB e respeitaremos as referidas decisões", completou.
No início da tarde de ontem (22), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com o ex-senador José Sarney (PMDB-AP), lideranças do partido. Já o vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, esteve com o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, para uma conversa na qual foram avaliados os cenários a frente em relação a crise política e a economia.
Com Agência Brasil
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Marcos Imperial