Salvador - BA, 06/04/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante Cerimônia de apresentação do Navio Doca Multipropósito Bahia e visita ao Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Salvador. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta foi à Bahia para cerimônia de incorporação do Navio Doca Multipropósito Bahia, o mais novo integrante da esquadra da Marinha do Brasil.
A presidenta Dilma Rousseff foi recebida pelos soteropolitanos com gritos de ‘Não Vai Ter Golpe’, nesta quarta-feira (6), durante cerimônia de incorporação do Navio Doca Multipropósito Bahia, no porto de Salvador (BA).
Dilma acenou para a multidão, que levava cartazes contra a tentativa de impeachment que ela sofre na Câmara dos Deputados, e agradeceu aos manifestantes que foram à Doca para apoiá-la “defendendo a nossa democracia e a constitucionalidade do País”.
“O povo lá fora, debaixo da chuva, está dizendo que o seu voto tem que ser respeitado. Se alguém quer chegar ao governo de forma legítima, que se candidate e apresente suas propostas ao povo brasileiro pra que ele possa votar no momento oportuno”, afirmou o governador da Bahia, Rui Costa (PT), presente ao evento.
Presidenta Dilma acena para manifestantes pela contra o golpe, em cerimônia de apresentação do Navio Doca Multipropósito Bahia, no Porto de Salvador (BA). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma foi a Salvador para conhecer o mais novo integrante da esquadra da Marinha do Brasil: o Navio Doca Multipropósito Bahia, adquirido por meio de um acordo firmado entre os governos brasileiro e francês. O navio tem capacidade para transportar tropas anfíbias, com heliponto, veículos e equipamentos de combate, além de atuar em ações humanitárias, como as que a Marinha do Brasil cumpre no Haiti e no Líbano, e em regiões atingidas por catástrofes, já que o navio possui uma estrutura hospitalar de 500 metros quadrados com leitos, centro cirúrgico, UTI e equipamentos odontológicos, entre outros.
Na cerimônia, a presidenta defendeu a manutenção dos investimentos no reaparelhamento das Forças Armadas, apesar da situação fiscal atual do País. “Por isso, na proposta da revisão da lei Orçamentária de 2016, incluímos o abatimento de R$ 3,5 bilhões para garantir a continuidade destes projetos”, discursou.
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Marcos Imperial