terça-feira, 17 de maio de 2016

DONO DE PLANO DE SAÚDE FOI O MAIOR DOADOR DO MINISTRO DA SAÚDE

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Na campanha para deputado federal em 2014, o ministro interino da Saúde, Ricardo Barrros (PP-PR), teve como maior doador individual o empresário Elon Gomes de Almeida, sócio do Grupo Aliança, administradora de benefícios de saúde; Elon doou R$ 100 mil para a campanha de Ricardo Barros; além do ministro, a Aliança também fez doação, no valor de R$ 200 mil, para a campanha do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP); em entrevista nesta terça-feira, 17, o ministro da Saúde defendeu diminuir o tamanho do Sistema Únicos de Saúde; “Nós não vamos conseguir sustentar o nível de direitos que a Constituição determina”.

247 - O maior doador individual da campanha de 2014 para deputado federal de Ricardo Barros, ministro interino da Saúde do governo Michel Temer, foi Elon Gomes de Almeida. Elon é sócio do Grupo Aliança, administradora de benefícios de saúde, e disponibilizou R$ 100 mil para a campanha de Barros.

Com registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Aliança Administradora de Benefícios de Saúde se propõe a oferecer a contratação coletiva de planos de assistência médica e odontológica para empresas privadas; associações civis; conselhos; cooperativas; sindicatos e outras entidades de classe representativas da sociedade civil.
Além de ajudar a eleger Ricardo Barros, Elon doou R$ 600 mil para a campanha de Vital do Rêgo (PMDB), candidato derrotado ao governo da Paraíba, R$ 200 mil para o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), que foi eleito, e R$ 100 mil para Eliana Calmon (PSB), que se candidatou ao Senado na Bahia, mas não conseguiu se eleger.
Em entrevista nesta terça-feira, 17, na Flha de S. Paulo, o ministro Ricardo Barros defendeu rever o tamanho do Sistema Único de Saúde (SUS). "Vamos ter que repactuar, como aconteceu na Grécia, que cortou as aposentadorias, e em outros países que tiveram que repactuar as obrigações do Estado porque ele não tinha mais capacidade de sustentá-las", afirmou, em entrevista à 'Folha de S. Paulo'. Ele sugere a existência de fraudes no uso do cartão e no acesso a remédios.

Antes, ele já havia criticado o Mais Médicos e dito que a pílula do câncer poderia ser aprovada mesmo sem comprovação científica, em razão do "efeito placebo" (leia aqui).

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Marcos Imperial

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