Na campanha para deputado federal em 2014, o
ministro interino da Saúde, Ricardo Barrros (PP-PR), teve como maior doador
individual o empresário Elon Gomes de Almeida, sócio do Grupo Aliança,
administradora de benefícios de saúde; Elon doou R$ 100 mil para a campanha de
Ricardo Barros; além do ministro, a Aliança também fez doação, no valor de R$
200 mil, para a campanha do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP); em entrevista
nesta terça-feira, 17, o ministro da Saúde defendeu diminuir o tamanho do
Sistema Únicos de Saúde; “Nós não vamos conseguir sustentar o nível de
direitos que a Constituição determina”.
247 - O maior doador
individual da campanha de 2014 para deputado federal de Ricardo Barros,
ministro interino da Saúde do governo Michel Temer, foi Elon Gomes de Almeida.
Elon é sócio do Grupo Aliança, administradora de benefícios de saúde, e
disponibilizou R$ 100 mil para a campanha de Barros.
Com registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS), Aliança Administradora de Benefícios de Saúde se propõe a oferecer
a contratação coletiva de planos de assistência médica e odontológica para
empresas privadas; associações civis; conselhos; cooperativas; sindicatos e
outras entidades de classe representativas da sociedade civil.
Além de ajudar a eleger Ricardo Barros, Elon doou R$ 600 mil para a
campanha de Vital do Rêgo (PMDB), candidato derrotado ao governo da Paraíba, R$
200 mil para o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), que foi eleito, e R$
100 mil para Eliana Calmon (PSB), que se candidatou ao Senado na Bahia, mas não
conseguiu se eleger.
Em entrevista nesta terça-feira, 17, na Flha de S. Paulo, o
ministro Ricardo Barros defendeu rever o tamanho do Sistema Único de Saúde
(SUS). "Vamos ter que repactuar, como aconteceu na Grécia, que cortou as
aposentadorias, e em outros países que tiveram que repactuar as obrigações do
Estado porque ele não tinha mais capacidade de sustentá-las", afirmou, em
entrevista à 'Folha de S. Paulo'. Ele sugere a existência de fraudes no uso do
cartão e no acesso a remédios.
Antes, ele já havia criticado o Mais Médicos e dito que a pílula do
câncer poderia ser aprovada mesmo sem comprovação científica, em razão do
"efeito placebo" (leia aqui).
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Marcos Imperial