terça-feira, 28 de junho de 2016

Com Temer, juros do cartão de crédito sobe para o maior nível da história desde 1994. Aumento recorde, pode endividar brasileiros

Folha do Mate

Os juros do cheque especial e do cartão de crédito registraram nova alta e bateram recorde em maio, conforme números divulgados pelo Banco Central (BC) hoje. No cheque, a taxa subiu para 311,3% ao ano, a maior desde o início da série histórica, em 1994. Os juros médios do rotativo no cartão de crédito atingiram 471,3% ao ano em maio. Na amostragem do mês anterior, eram 452,4% ao ano.

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando parcela o valor integral da fatura do cartão. Essa é a modalidade com taxa de juros mais alta na pesquisa do BC.

A taxa média das compras parceladas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados caiu 1,5 ponto percentual para 148,9% ao ano.

A taxa do crédito pessoal, sem considerar operações consignadas (com desconto das prestações em folha de pagamento), caiu 0,9 ponto percentual para 129,9% ao ano. A taxa do crédito consignado caiu 0,1 ponto percentual para 29,6% ao ano.

A taxa média de juros cobrada das famílias subiu 0,7 ponto percentual para 71,7% ao ano.

A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas subiu 0,1 ponto percentual para 6,3%.

No caso das empresas, a taxa de inadimplência subiu 0,3 ponto percentual para 5,4%. A taxa média de juros cobrada das pessoas jurídicas caiu 0,5 ponto percentual para 30,6% ao ano.

Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) a taxa de juros para as pessoas físicas subiu 0,4 ponto percentual para 10,4% ao ano. A taxa cobrada das empresas subiu 0,2 ponto percentual para 11,8% ao ano.

O saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos subiu 0,1%, em maio, quando ficou em R$ 3,144 trilhões. Esse valor correspondeu a 52,4% de tudo o que o país produz - Produto Interno Bruto (PIB), ante o percentual de 52,6% registrado em abril deste ano.

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Marcos Imperial

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