Na conclusão do Ministério Público Federal, a "pedalada"
fiscal envolvendo o Plano Safra, um dos motivos que baseiam o pedido de
impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, não é operação de crédito, nem
crime; o órgão aplicou o mesmo raciocínio para outras "pedaladas" que
não estão relacionadas com o pedido de impeachment, como as que envolvem atraso
de repasses da União para a Caixa Econômica Federal pelo pagamento de programas
como o Bolsa Família, seguro-desemprego e abono salarial; o procurador da
República Ivan Cláudio Marx, responsável pelo caso aberto no MP do Distrito
Federal, pediu arquivamento do inquérito nesta quinta-feira; na última sexta,
ele já havia pedido o arquivamento de um caso semelhante relacionado ao BNDES.
247 - O
Ministério Público Federal concluiu que a "pedalada" fiscal
envolvendo o Plano Safra, um dos motivos que baseiam o pedido de impeachment
contra a presidente Dilma Rousseff no Senado, não é operação de crédito, nem
crime.
O
órgão investigativo aplicou o mesmo raciocínio para outras "pedaladas"
que não estão relacionadas com o pedido de impeachment, como as que envolvem
atraso de repasses da União para a Caixa Econômica Federal pelo pagamento de
programas como o Bolsa Família, seguro-desemprego e abono salarial.
O
procurador da República Ivan Cláudio Marx, responsável pelo caso aberto no MP
do Distrito Federal, pediu arquivamento do inquérito nesta quinta-feira 14,
depois de ter pedido, na última sexta-feira, arquivamento de um caso semelhante
relacionado ao BNDES.
Em
sua decisão, Marx levantou suspeitas sobre "eventuais objetivos
eleitorais" com as "pedaladas" e afirmou que o caso "talvez
represente o passo final na infeliz transformação do denominado 'jeitinho
brasileiro' em 'criatividade maquiavélica'".
Após o arquivamento do caso de sexta, os
senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa
Grazziotin (PCdoB-AM) pediram para que o procurador seja ouvido na comissão do
impeachment e a retirada dos autos de documentos relativos ao Plano Safra (leia mais).
"Como
que nós vamos processar e julgar uma presidente da República, quando o
Ministério Público, que tem a responsabilidade formal de definir o que é crime
ou não, diz que não é crime as chamadas pedaladas fiscais?", questionou
Gleisi na ocasião, em discurso no plenário.
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Marcos Imperial