Câmara dos Deputados abriu a ordem do dia nesta terça-feira para a sessão que em que será votada, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição que cria um teto para os gastos da União; "Eu sempre... penso que mais de 308 é muito bom, mas devemos ter mais de 370 votos", disse o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha; "Vamos ver se na semana que vem conseguimos mandar para o Senado, para ver se o Senado, a depender da vontade do presidente Renan (presidente do Senado, Renan Calheiros [PMDB-AL]), consegue concluir antes do recesso, possivelmente até durante o mês de novembro", acrescento.
Reuters - A Câmara dos Deputados abriu a ordem do dia nesta terça-feira a para a sessão que em que será votada, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição que cria um teto para os gastos da União, e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, mostrou otimismo com o resultado da votação e com a futura tramitação da PEC no Senado.
"Eu sempre... penso que mais de 308 é muito bom, mas devemos ter mais de 370 votos", disse Padilha a jornalistas sobre o placar da votação. Para ser aprovada na Câmara, a PEC precisa de 308 votos, e no primeiro turno conseguiu 366.
"Vamos ver se na semana que vem conseguimos mandar para o Senado, para ver se o Senado, a depender da vontade do presidente Renan (Calheiros), consegue concluir antes do recesso, possivelmente até durante o mês de novembro", acrescentou. "Presidente Renan trabalha com essa expectativa."
Na semana passada, Renan acertou com líderes de bancada no Senado um calendário para a tramitação da PEC, com previsão de que a votação estará concluída na Casa em 13 de dezembro.
Fontes palacianas disseram à Reuters na segunda-feira que o Planalto já atua sobre a votação da PEC no Senado para garantir que ocorra até meados de dezembro, como consta no calendário divulgado por Renan.
VOTAÇÃO NO FIM DA TARDE
A sessão desta terça-feira na Câmara começou com a derrubada de um requerimento para retirada da PEC da pauta, em uma manobra da base para acelerar a votação.
O requerimento, apresentado pelo própria liderança do governo, em uma manobra para prejudicar quaisquer outros do mesmo tipo e acelerar a votação, foi rejeitado com 246 contrários, 13 a favor e 67 deputados em obstrução.
A medida impede a oposição de apresentar quaisquer outros requerimentos para adiar a votação. De acordo com o relator, Darcísio Perondi (PMDB-RS), a medida limita a margem de manobra da oposição para atrasar a votação.
Assessores técnicos da liderança do governo avaliam que o texto base da PEC deve ser votado em torno das 17h, e a votação ser concluída, com apreciação de seis destaques, até às 23h desta terça-feira.
Segundo Perondi (PMDB-RS), a proposta só será colocada em votação quando o quórum em plenário alcançar 480 deputados em plenário, o que deve acontecer por volta das 15h, na avaliação dele.
(Reportagem de Lisandra Paraguassu)
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Marcos Imperial