Deputado federal Nelson Marquezelli (PTB-SP) tentou justificar o seu voto favorável à PEC 241, afirmando que "quem não tem dinheiro não estuda", porque o governo não deve gastar com o ensino superior; "Nós vamos deixar (o investimento) no ensino fundamental. E quem pode pagar (universidade), tem que pagar. Meus filhos vão pagar", argumenta Marquezelli; "Quem não tem (dinheiro), não faz"; assista ao vídeo; deputado é um citados no escândalo do desvio de dinheiro da merenda em São Paulo, investigado na operação Alba Branca.
Portal Vermelho - O deputado federal Nelson Marquezelli (PTB-SP) tentou justificar o seu voto favorável à PEC 241, afirmando que "quem não tem dinheiro não estuda", porque o governo não deve gastar diheiro com o ensino superior. E disse mais. Segundo ele, "o governo vai deixar todo mundo no fundamental" e que "universidade tem que cortar mesmo".
Num vídeo que circula nas redes sociais divulgado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), o parlamentar disse em conversa com alguns representantes do Grêmio Estudantil Cecília Meirelles (GECM), do Instituto Federal de Goiás, que "as condições que o PT deixou o país, se não tiver uma PEC para refrear os investimentos só no período inflacionário, daqui há dez anos fatalmente o país quebra".
Questionado se o governo não deveria cortar de quem tem, Marquezelli disse: "Tem que cortar universidade, tem que cortar". E completa: "Nós vamos deixar (o investimento) no ensino fundamental. E quem pode pagar (universidade), tem que pagar. Meus filhos vão pagar", argumenta Marquezelli. "Quem não tem (dinheiro), não faz".
Novamente questionado sobre pessoas que não têm acesso à saúde, podendo só contar com o sistema público, o parlamentar é enfático: "Como que não tem? Se cuida! Eu vi um cara reclamando aí com um cigarro na mão, reclamando que não é atendido. O cara fuma três maços de cigarro por dia...".
Marquezelli no Merendão
Nelson Marquezelli foi alvo da Operação Alba Branca que apontou a distribuidora de bebidas do deputado como um dos endereços de suposta entrega de propinas da quadrilha da merenda escolar que agia em pelo menos 22 prefeituras e mirava em contratos da Secretaria da Educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB). O deputado nega as acusações.
Assista:
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Marcos Imperial