segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Fantástico invade MST de arma em punho

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Nada mais parecido com um tucano que outro. 

No portal G1:



Líderes do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) se aproveitavam da posição de poder para cometer crimes em assentamentos e acampamentos, aponta a polícia. Segundo as investigações que se estenderam por oito meses, lideranças mantinham uma espécie de “milícia particular” e cobravam taxas, por exemplo, pelo uso de água e de energia elétrica. 

(...) Todos os presos durante a Operação Castra devem responder pelos crimes de furto e dano qualificado, invasão de propriedade, incêndio criminoso, cárcere privado, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo restrita e constrangimento. Dois dos principais líderes continuam sendo procurados.




E essa é a resposta dos advogados dos "invadidos" pelo Fantástico:

"Em relação às ações da Polícia Civil do estado do Paraná no âmbito da denominada “Operação Castra” em Quedas do Iguaçu no dia 04/11/2016, os advogados do caso esclarecem:

1 - O MST é um movimento social popular legítimo, conforme afirmado pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento realizado no dia 18/10/2016. Todos os cidadãos brasileiros têm o direito de organização e de reunião, inclusive para lutar pela Reforma Agrária, bem como para que as propriedades rurais e urbanas do país cumpram sua função social. É ilegal e abusivo utilizar da Lei n. 12.850/13 (Lei de organizações criminosas) pelo simples fato de pessoas serem militantes do MST. 

2 - Embora os autos dos Inquéritos ainda não estejam disponíveis para a equipe de advogados, da análise dos documentos a que foi possível acesso, constata-se que as armas apreendidas no âmbito da Operação Castra pertencem à EVALDO DE AZEVEDO, que foi preso dias antes, noutra operação, e não guarda nenhuma relação com o Movimento Sem Terra ou com o Acampamento Dom Tomás Balduíno. 

3 – A tentativa de criminalização do MST na região de Quedas do Iguaçu ocorre há anos devido ao grande número de conflitos decorrentes da grilagem de terras na região. Desde maio de 2014 aproximadamente 3 (três) mil famílias ocupam áreas da União griladas ilegalmente pela empresa ARAUPEL. A Justiça Federal declarou que as terras pertencem à União e que devem ser destinadas às famílias que aguardam pela Reforma Agrária. 

4 – O judiciário de Quedas do Iguaçu e a Polícia Civil do Paraná têm agido de forma parcial para criminalizar a luta social na região. Em abril deste ano dois trabalhadores rurais foram assassinados Polícia Militar quando estavam dentro do acampamento do MST, e até o presente momento ninguém foi denunciado por tais crimes. 

5 - As ilegalidades cometidas no curso da Operação Castra são graves e flagrantes. São injustificáveis os abusos policiais praticados na Escola Nacional Florestan Fernandes - ENFF, em São Paulo, na qual, Policiais Civis do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos – GARRA, não identificados, sem mandado judicial, invadiram a sede da escola disparando armas de fogo com armamento letal e proferindo ameaças de todas as ordens, inclusive de morte aos estudantes, professores e trabalhadores presentes. Na ocasião a cantora Guê Oliveira e o bibliotecário Ronaldo Valença, de 64 anos, que possui Mal de Parkinson, foram presos e agredidos pela Polícia sem qualquer motivo. 

6 – As ações e recursos cabíveis já estão sendo elaborados para revogação das prisões arbitrárias e denúncia das ilegalidades cometidas.

Giane Alvares, Juvelino Strozake, Luciana Pivato , Diego Vedovatto e Paulo Freire.
São Paulo (SP), 06 de novembro de 2016.”

Em tempo: nada mais parecido com um tucano no poder quanto outro. Beto Richa faz no Paraná contra o MST o que o Geraldinho Trensalão fez na Escola Florestan Fernandes.

Com aquela cara de Pio XII, Geraldinho, no fundo, no fundo, adota a metodologia nazista... - PHA.


Da esquerda para direita: 1- Deputado estadual Paulo Litro - PSDB 2 - Delegado Adriano Chohfi, titular da 15a. subdivisão de Cascavel,  coordenador da Operação Castra. 3 - Deputado federal licenciado Valdir Rossoni (PSDB), chefe da Casa Civil do governo do Paraná,  de Beto Richa. 4- Tarso Giacomet,  diretor da ARAUPEL.

Da esquerda para direita: 
1 - Deputado estadual Paulo Litro - PSDB.

2 - Delegado Adriano Chohfi, titular da 15a. subdivisão de Cascavel, coordenador da Operação Castra. 
3 - Deputado federal licenciado Valdir Rossoni (PSDB), chefe da Casa Civil do governo do Paraná, de Beto Richa. 
4 - Tarso Giacomet, diretor da ARAUPEL.


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Marcos Imperial

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