Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em inquérito concluído pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato; ele teria recebido R$ 1 milhão em 2014 em troca da defesa de interesses da OAS no Congresso, segundo reportagem do Jornal Nacional desta quarta-feira 8; a investigação teve como base mensagens de celular trocadas entre Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e Maia; Maia pretende conduzir uma agenda de reformas, mas nesta quarta-feira policiais invadiram a Câmara contra a reforma da Previdência.
247 - O recém-eleito presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é acusado de ter recebido R$ 1 milhão da empreiteira OAS em 2014 em inquérito concluído pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato.
O inquérito atribui a ele os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, segundo informou reportagem do Jornal Nacional desta quarta-feira 8. Ele teria recebido os valores em troca da defesa de interesses da OAS no Congresso.
A investigação teve como base mensagens de celular trocadas entre Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e Maia. A PF acusa Maia de prestar "favores políticos" e defender interesses da OAS no Congresso em 2013 e em 2014.
Um exemplo, segundo o inquérito, foi apresentar uma emenda a uma medida provisória que definia regras para a aviação regional, que resultava em benefícios à empresa. O deputado nega ter recebido qualquer vantagem indevida.
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Marcos Imperial