sexta-feira, 31 de março de 2017

PSDB FAZ CARA DE PAISAGEM PARA CONDENAÇÃO DE CUNHA

Sócio majoritário de Eduardo Cunha (PMDB) na articulação e deflagração do golpe parlamentar que retirou do poder a presidente eleita Dilma Rousseff, o PSDB se calou diante da condenação de 15 anos de prisão do seu ex-aliado; Cunha recebeu do juiz Sérgio Moro pena por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas em propina recebida compra do campo petrolífero de Benin, pela Petrobras; no dia 21 de outubro de 2015, quando reuniu a então oposição ao governo e pediu a Cunha para dar andamento a um pedido de impeachment que se mostrou incapaz de provar o suposto crime de responsabilidade, o PSDB era o protagonista do sentimento "somos todos Cunha"; ontem, depois que o peemedebista cumpriu o papel de incendiário da democracia e foi relegado a uma cela do Complexo Penal de Pinhais, nenhum líder tucano da Câmara nem do Senado quis se pronunciar sobre o assunto.

247 - Principal assunto desta quinta-feira, 30, a condenação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) a 15 anos e 4 meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro no âmbito da Lava Jato passou despercebida pelos líderes do PSDB.
O partido presidido pelo senador Aécio Neves foi sócio majoritário de Eduardo Cunha na articulação e deflagração do golpe parlamentar que retirou do poder a presidente eleita Dilma Rousseff. No entanto, nenhum líder tucano da Câmara nem do Senado ousou se pronunciar sobre a primeira condenação de Cunha na Lava Jato, por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas de propina recebida compra do campo petrolífero de Benin, pela Petrobras (leia aqui).   
No dia 21 de outubro de 2015, num evento que reuniu o principais líderes da então oposição ao governo, o PSDB, liderado pelo deputado Carlos Sampaio (SP) entregou a Cunha o pedido de impeachment de Dilma, assinado pelos juristas Helio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal. A acusação era de crime de responsabilidade pelas chamadas "pedaladas fiscais", cuja tipificação nunca foi provada. Naquele momento, o PSDB era o protagonista do sentimento "somos todos Cunha".
Ontem, depois que o peemedebista cumpriu o papel de incendiário da democracia brasileira e foi relegado a uma cela do Complexo Penal de Pinhais, o PSDB finge que não o conhece. 

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Marcos Imperial

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