O Mestre Antônio Damião, está literalmente esquecido!
CHEGOU A HORA DE FAZER MAIS PELA CULTURA POPULAR.
Sábado (08/07), depois de um almoço na sede do Esporte, o grupo que estava presente decidiu fazer uma visita a um dos pajés mais importante das tribos de índios do carnaval de São Gonçalo do Amarante/RN.
Fomos ao Sítio Oiteiros, com o objetivo de gravar as memórias do Mestre Antônio Damião, mas infelizmente o que encontramos foi um homem doente e muito emotivo.
Registramos muito pouco do quer queríamos, apenas a emoção de um homem fragilizado pelo estado de saúde em que se encontra.
O Mestre Antônio Damião, é uma das personalidades mais importante da cultura são-gonçalense, assumiu o comando da Tribo Tupy-Guarani ainda nos anos 70, substituído o Pajé Manoel Faz Tudo, o homem que trouxe a cultura das tribos de índio para a Cidade de São Gonçalo do Amarante. O Pajé reside no Sítio Oiteiros, em uma humilde casa posicionada em frente à casa onde morou Mestre Atanásio, hoje com 84 anos é casado com Sebastiana Alaíde do Nascimento, 66, uma das filhas de Dona Militana e neta de Mestre Atanásio Salustino.
No Berço da Cultura, ainda tem Mestres desconhecidos por muitos e esquecidos pelas políticas sociais e culturais. Mestre que não canta mais, não dança e doente apenas chora relembrando os antigos carnavais.
____ "Quero deixar registrado o grande momento que vivi, no dia 08 de julho de 2017, depois de ter sido convidado pelos amigos Lenilton e Junior. Iniciativa valida e rica pelo que vi e vivi naquela manhã de sábado.
Primeiro deixar aqui registrado a descoberta de Lenilton Guarani Kaiowá, ativista cultural, incentivador e um lutador incansável pela cultura popular, dedicado, se importa realmente sem interesse pela cultura, além de ser um dos maiores fotógrafos do Brasil, com reconhecimento internacional. Lenilton tem a sensibilidade de pesquisar e encontrar mestres vivos da nossa cultura, mesmo quando estão em estado de esquecimento.
As pessoas que fazem a cultura de São Gonçalo, que brigam tanto nas ruas, em eventos e redes socias por coisas fúteis, olhando só para seu umbigo. Deviam aproveitar o seu expediente para pesquisar, ver meios de ajudar os mestres e mestras esquecidos pelo tempo e por quem faz a cultura de São Gonçalo do Amarante. Joca, seu Eliezer seu Cicero e Izaias.
Eu lembro de seu Antônio, de sua grande cabeleira, das noites de diversão que ele nos dava em nossa cidade, onde ele, tio Nel, seu Corrupião, Motivo, Eliezer, e outros enceravam a temporada dos índios no patio do cemitério com a morte do caçador. Tudo isso a 35 anos atrás. Fiquei chocado e emocionado quando vi ele doente com todos os problemas de saúde que ele tem, mais sem a minima assistência. Lembrou de algumas coisas perguntas e lembranças compartilhada com seus dois amigos que brincaram com ele nos índios Seu Eliezer e seu Cicero."
Eu só queria deixar aqui o registro e dizer que as competentes pessoas que estão afrente da cultura moderna e popular de São Gonçalo do Amarante. Que façam e trate os mestres do mesmo jeito que tratam todas as nossas outras culturas tradicionais que temos em nosso municípios, como por ex. Paixão de Cristo, Quadrilha juninas, Alto de São Gonçalo, Alto dos mártires e etc...
Precisamos lembrar e fazer alguma coisa pelas pessoas, enquanto elas estão aqui!
As fotos e edição Lenilton Lima.
Na foto: seu Cirero, Joca, Izaias, Cicilia Imperial, eu, Joaquim Imperial, Seu Eliezer, Aldair Miranda e Junior.
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Marcos Imperial