sexta-feira, 14 de julho de 2017

LULA COMEÇA PELO NORDESTE ARTICULAÇÃO PARA 2018

Ex-presidente viajará aos Estados da região em agosto; elaboração da agenda tem a contribuição de um nordestino, o ex-deputado Márcio Macêdo, vice-presidente nacional do PT; primeira articulação foi o encontro entre Lula e o governador de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB); ao governador, o ex-presidente pediu para que dispute o Senado e defendeu a união das forças progressistas em torno de um projeto capaz de tirar o Brasil da crise; "Lula avalia que um governo progressista irá necessitar mais do que nunca de um Congresso Nacional que apoie as decisões que beneficiem o povo", diz Jackson; vice-presidente do PT diz que "ganhando a eleição, o ex-presidente vai construir a unidade nacional".

Sergipe 247 - O ex-presidente Lula já começou a colocar em prática a estratégia política com foco em 2018. E começou pelo Nordeste. Na última semana, ele se reuniu com o governador de Sergipe, Jackson Barreto (que embora do PMDB, é aliado histórico do PT e foi contra o impeachment de Dilma Rousseff). Ao sergipano, ele defendeu união das forças progressistas em torno de um projeto que seja capaz de tirar o Brasil da crise, mas garantindo os direitos e conquistas do povo. Disse ainda que viajará a Sergipe em agosto.

A visita ao menor Estado da Federação faz parte de uma agenda ampla do ex-presidente pelo Nordeste, reduto eleitoral do PT. A viagem deve começar pela Bahia e se estenderá por todos os Estados. Há possibilidade de que este périplo aconteça de ônibus. Em Sergipe, por exemplo, Lula irá a três cidades: a capital Aracaju, além de Lagarto e Itabaiana, municípios que receberam grandes ações dos governos Lula/Dilma, como universidades, hospitais e casas populares.
O governador fez um relato da reunião com Lula: "Ele quis ouvir de mim um compromisso sobre uma possível candidatura ao Senado, pois ele avalia que um governo progressista irá necessitar mais do que nunca de um Congresso Nacional que apoie as decisões que beneficiem o povo. Não um apoio para que o governo possa atrofiar os direitos históricos conquistados pelo povo, mas para ampliá-lo", contou Jackson.
Ou seja, Lula costura com aliados no Nordeste candidaturas que possam dar base política na Câmara e no Senado para ele, caso conquiste a eleição de 2018. As pesquisas hoje revelam que está possibilidade é cada vez mais real.
Agenda com lideranças
É prova ainda do foco do ex-presidente pelo Nordeste o fato de ter, ao lado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, escolhido o nordestino Márcio Macêdo como vice-presidente nacional do partido. Márcio, que é ex-deputado federal por Sergipe e que foi tesoureiro nacional nos últimos dois anos, terá a missão de organizar estas agendas políticas com lideranças do Nordeste. A reunião com Jackson Barreto foi o primeiro resultado desta articulação.
"Fiquei muito satisfeito em começar minhas atividades como vice-presidente do PT pelo meu Estado, participando deste encontro entre Lula e Jackson. Foi uma conversa muito amistosa e qualificada. Isso me deu uma alegria enorme, de começar a discutir com os estados, com as lideranças do país inteiro, a conjuntura nacional. Os desafios que bloco de centro-esquerda e de democratas tem para 2018 e as bases de um projeto para o país", relata Márcio, sobre o encontro que ocorreu na última sexta-feira (7).
"Unidade nacional"
Muito próximo a Lula, Márcio avalia que "ganhando a eleição, o ex-presidente vai construir a unidade nacional". "O Lula tem experiência, tem força política, tem maturidade, não é um homem que tem ódio no coração, sabe do papel dele para o país e para a história. Então, há uma chance de vencer a intolerância e o ódio e o país voltar a crescer. Não é uma tarefa simples nem fácil. A sociedade está fragmentada. Nós acreditamos que o povo não é problema, que é a saída: mercado de massas, investimento regional, programas sociais. Então, isso precisa ser retomado e ampliado, transformado em política de Estado", afirmou ele, em entrevista ao portal JL Política.
De acordo com o vice-presidente, "há um novo programa para a nação" sendo elaborado para ser apresentado por Lula aos brasileiros. ""Tem que se debruçar sobre temas que não foram debatidos, como as reformas trabalhista, agrária e política, o diálogo sobre a democratização da mídia, a superação do presidencialismo de coalizão, para evitar que fique refém de um Parlamento conservador e atrasado. Tudo isso estará no novo plano", explica.

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Marcos Imperial

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