segunda-feira, 31 de julho de 2017

No 15ª Festa Literária Internacional de Paraty a Senadora Fátima Bezerra debate as Políticas Públicas voltadas para a leitura e para escrita na FLIP

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Durante a 15ª Festa Literária Internacional de Paraty, que termina neste domingo, a senadora Fátima Bezerra debateu, ontem, as iniciativas legislativas em prol da leitura, da escrita e das bibliotecas que estão em tramitação no Congresso Nacional. 

Nas duas mesas de debate - uma organizada pela Câmara Brasileira do Livro e a outra pelo PublishNews - Fátima destacou a importância da aprovação do PLS 212, de sua autoria, que institucionaliza a Política Nacional da Leitura e da Escrita (PNLE).

Segundo ela, a proposta vai promover o livro, a leitura, a escrita, a literatura e as bibliotecas de acesso público no Brasil, bem como fomentar a formação de mediadores de leitura.


“É fundamental tornar o PNLE uma política de Estado para que, em vez de descontinuidade, tenhamos perenidade e sustentabilidade nas ações em prol do livro, da leitura, das bibliotecas e da escrita. O momento histórico exige unidade, luta e muita mobilização para que o projeto seja aprovado na Câmara até o final de 2017”, disse.
 
Para a consecução dos objetivos da Política Nacional de Leitura e Escrita será elaborado, a cada decênio, o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), que estabelecerá metas e ações. Também será criado o Prêmio Vivaleitura , que tem como objetivo estimular, fomentar e reconhecer as melhores experiências que promovam o livro, a leitura, a escrita, a literatura e as bibliotecas no país.


Bibliotecas e livrarias
Fátima lembrou a necessidade do Brasil fortalecer o papel das livrarias e das bibliotecas. Hoje, o Brasil tem apenas 3.100 livrarias e precisa construir 130 mil bibliotecas até 2020, para cumprir a Lei 12.244.

Entre as propostas legislativas em curso em Brasília, a senadora afirmou a necessidade da aprovação do PLS 49/15, de sua autoria,que estabelece a comercialização do livro no pais. Segundo a parlamentar, este projeto vai assegurar uma maior disponibilidade de livros e títulos ao consumidor (bibliodiversidade); garantir a sobrevivência de livrarias e editoras independentes e de médio porte; evitar a concentração do mercado livreiro nas grandes cidades; e fomentar a leitura no país. 

Também foi destacada a necessidade de aprimoramento e modernização das bibliotecas escolares. “Infelizmente, as bibliotecas escolares hoje, no Brasil, são vistas como depósito de guardar livros ou espaço de castigo para professores incapacitados. Precisamos modernizar, equipar e expandir nossas bibliotecas escolares e fazer delas um espaço de formação de mediadores de leitura”,explicou Fátima. 

Participaram dos debates com a senadora a secretária Municipal da Cultura de Paraty, Cristina Maseda; o coordenador do Centro de Leitura Quindim, Volnei Canonica; o presidente da Câmara Brasileira do Livro, Luís Antonio Torelli; e o diretor do Departamento de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, do Ministério da Cultura, Cristian Brayner.

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Marcos Imperial

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