quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Fátima critica cortes na agricultura familiar

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Durante o Seminário Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar, realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Na Agricultura (CONTAG), a senadora Fátima Bezerra criticou duramente os cortes nas ações estruturantes das áreas agrícola, agrária e ambiental, no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA ) de 2018 .
Segundo a senadora, Temer reduziu as dotações previstas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA 2018) para a área. Em relação ao ano passado, por exemplo, o programa para a Promoção e Fortalecimento da Agricultura Familiar perdeu 73,7%, caindo de R$ 38.808.107,00 para R$10.217.540,00. O Programa de Promoção da Educação no Campo, teve orçamento reduzido de R$ 14.800.000,00 para R$ 2.053.682,00. Também o programa para construção de cisternas, dos R$ 248,8 milhões constante da LOA 2017, recebe precisão orçamentária de apenas R$ 20 milhões na PLOA 2018. 

“Em um ano do golpe, o Brasil está testemunhando um verdadeiro desmonte do Estado. Estes cortes no orçamento afetam a população mais pobre, afetam os trabalhadores rurais”, disse.

Entre os retrocessos destacado pela parlamentar estão: congelamento dos investimentos públicos, enfraquecimento da industrial nacional, venda do patrimônio público e ataques contra os trabalhadores, indígenas e quilombolas: “Eles estão vendendo o nosso Brasil”.
A senadora também criticou fortemente a proposta da reforma da Previdência, que ataca frontalmente direitos de professores e de trabalhadores rurais. “Precisamos barrar a reforma da previdência e o caminho é muita união e luta”, afirmou. “Precisamos derrotar os golpistas e trazer de volta ao trilho nossa democracia, retomando o projeto de desenvolvimento nacional, de inclusão social, iniciado no governo do presidente Lula”, completou.
Reforma politica
Para a senadora Fátima Bezerra, o Brasil obteve uma importante conquista nesta semana, quando a bancada do PT, juntamente com outros partidos de oposição, derrotou o chamado “distritão”, na Câmara dos Deputados. “ Nós derrotamos pela segunda vez este sistema. Tenho orgulho da bancada do meu partido que votou unida. O PMDB , o PSDB e o Dem queriam o distritão porque ele evita a renovação na política; queriam manter o status dos que estão aí. O distritão é um culto ao caciquismo. É um culto ao personalismo”, concluiu.

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Marcos Imperial

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