A Organização Mundial do Trabalho (OIT) divulgou relatório sobre as perspectivas sociais e de empregabilidade no mundo e trouxe um dado assustador sobre a perspectiva para o Brasil sob o governo de Michel Temer; segundo a OIT, a taxa de desemprego deve aumentar no Brasil: 12,7% em 2017; são mais 1 milhão e 200 mil desempregados no país este ano; número de pessoas sem trabalho no país aumentou quase um ponto percentual em relação ao último ano, o que deve gerar 13,6 milhões de desempregados até o fim de 2017; em comparação com todos os países emergentes do mundo, a taxa do Brasil é mais do que o dobro da média de desemprego (5,7% neste ano); golpe parlamentar levado a cabo pela aliança entre Michel Temer, Aécio Neves e Eduardo Cunha destruiu o emprego de milhões de brasileiros.
Jornal GGN - Em relatório sobre as perspectivas sociais e de empregabilidade no mundo, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estimou o aumento da taxa de desemprego no Brasil: 12,7% em 2017. São mais 1 milhão e 200 mil desempregados no país este ano.
O número de pessoas sem trabalho no país aumentou quase um ponto percentual em relação ao último ano, segundo as estimativas da OIT, o que deve gerar 13,6 milhões de desempregados até o fim de 2017. Com o aumento, os cálculos são os piores para o cenário nacional até 2018. O relatório aponta que em 2018 irão totalizar 13,8 milhões no grupo daqueles que não estarão sem emprego.
Mas se outros países da região apresentam situações críticas, o Brasil supera todos eles. Em comparação a todos os países emergentes do mundo, a taxa é mais do que o dobro da média de desemprego (5,7% neste ano) e em comparação a todos os países (5,5%) também.
Para se ter uma ideia, o aumento de desempregados somente no Brasil representará 1/3 do aumento do desemprego no mundo inteiro em 2017. Isso porque o mesmo relatório da OIT mostra que, globalmente, a projeção é de 3,4 milhões de pessoas sem trabalho este ano e 2,7 até o próximo ano.
O problema do desemprego ainda gera situações globais irreversíveis, como as migrações e reações sociais. Neste cenário, a América Latina, apesar de não aparentemente representar o epicentro dos deslocamentos humanos, é o local com maior aumento de populações querendo migrar, em busca de novas oportunidades.
De acordo com o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, que apresentou o documento, a crise econômica, não só no Brasil, como na América Latina, e o aumento do descontentamento social são alguns dos motivos para o quadro, além da falta de ofertas de trabalho. "Estamos enfrentando um duplo desafio, de reparar os danos causados pela crise econômica e social mundial e de criar empregos de qualidade para as dezenas de pessoas que cada ano se incorporam ao mercado de trabalho", disse Ryder, segundo reportagem do Valor.
Leia o documento da OIT na íntegra:
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Marcos Imperial