A Mesa Diretora proibiu nesta quinta-feira (11) o acesso dos servidores estaduais à Assembleia Legislativa, que começou a discutir o pacote do Governo do Rio Grande do Norte com medidas que incluem demissões de servidores, cortes nos vencimentos, venda do patrimônio público e aumento da alíquota previdenciária. O prédio foi isolado por barreiras de metal e cercado por policiais. Os servidores reagiram derrubando barreiras e ocupando a área externa da entrada principal. Eles estão reunidos em assembleia permanente na praça 7 de Setembro.
“É um absurdo cassar o direito o de acesso dos servidores estaduais à Assembleia Legislativa, na hora em que se discute um pacote que não ataca de fato as causas da crise fiscal do estado e transfere para os servidores e para a população todo o ônus de uma crise que não foi criada por eles”, protestou o deputado estadual Fernando Mineiro (PT-RN). “É uma medida antidemocrática, que merece o repúdio de toda a sociedade”.
Mineiro, que conversou com os manifestantes na entrada da AL, já se posicionou publicamente contra o pacote e apresentou ao governo alternativas para combater a crise fiscal sem onerar os servidores (veja aqui).
Novas medidas
Entre medidas que já haviam sido enviadas à AL (como o aumento de 11% para 14% da contribuição previdenciária do servidor) e outras encaminhadas nos últimos dois dias, o pacote de maldades do Governo do RN contém 18 Mensagens que afetam diretamente o bolso dos servidores, já castigado por sucessivos atrasos salariais, e a qualidade dos serviços públicos prestados à população. Veja a seguir a íntegra de 8 novas propostas do governo:
Outras medidas
As Mensagens que já estavam na Casa para votação são estas:
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Marcos Imperial