sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

PIMENTA DENUNCIA ATAQUE DA LAVA JATO A ADVOGADO DE LULA

O deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, denunciou nesta sexta-feira, 23, que um delegado da Polícia Federal citou escritório do advogado Roberto Teixeira, que integra a defesa do ex-presidente Lula, como suspeito na investigação da Fecomercio; "Mas logo admitiu que NÃO SABE se os serviços jurídicos foram ou não prestados à entidade", escreveu; "Só num Estado dominado por fascistas podemos ver servidores públicos armarem um espetáculo midiático para acusar alguém de suspeito por algum crime e em seguida admitirem que não têm qualquer prova do que dizem. A #LavaJato fez isso com o escritório de Roberto Teixeira hoje!", criticou o líder petista em sua página no Twitter.


247 - O deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, criticou nesta sexta-feira, 23, a investida da operação Lava Jato contra os advogados de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em sua página no Twitter, Pimenta disse que o "método Lava Jato" é "atirar primeiro e perguntar depois". "Em coletiva (parte do espetáculo) um delegado da PF citou escritório de Roberto Teixeira como suspeito na investigação da Fecomercio, mas logo admitiu que NÃO SABE se os serviços jurídicos foram ou não prestados à entidade", escreveu. 

"Novamente vemos delegados e procuradores da #LavaJato usarem prerrogativas funcionais para coagir e tentar intimidar escritório que defende o presidente Lula, cujos serviços prestados para a Fecomercio NÃO TÊM NADA A VER com a Lava Jato. É pura retaliação pelo trabalho da defesa!", acrescentou o deputado. 

Ele se refere à 49ª fase da Lava JAto, deflagrada nesta sexta-feira, que prendeu o presidente da Fecomércio do Rio, Orlando Diniz. A ação é um desdobramento da Operação Calicute, braço da Lava Jato no Estado. Em dezembro do ano passado, Orlando Diniz foi afastado do Sesc/Senac, do Rio, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Repasse de R$ 13.025.183,26, da Fecomércio do Rio ao escritório de advocacia da ex-primeira-dama do Estado Adriana Ancelmo já havia sido alvo da Lava Jato. Em novembro de 2016, quando o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) foi preso, o Ministério Público Federal havia apontado um "crescimento vertiginoso" da banca.

"Está muito claro que o ataque da #LavaJato ao escritório de Roberto Teixeira é retaliação pela revelação do esquema Zucolotto denunciado por Tacla Durán. Delegados e procuradores expuseram para todo o Brasil um escritório de advocacia antes mesmo de investigar. Qual o nome disso?", questiona Pimenta. 

"Só num Estado dominado por fascistas podemos ver servidores públicos armarem um espetáculo midiático para acusar alguém de suspeito por algum crime e em seguida admitirem que não têm qualquer prova do que dizem. A #LavaJato fez isso com o escritório de Roberto Teixeira hoje!", criticou o líder petista em sua página no Twitter. 

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Marcos Imperial

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