segunda-feira, 23 de abril de 2018

“Fazemos política para transformar as coisas”, afirma Mineiro em Caicó

“A gente faz política para transformar as coisas. Esse é nosso objetivo.” Foi assim que o deputado estadual Fernando Mineiro (PT), pré-candidato a deputado federal, durante debate em Caicó, na tarde do último sábado (21), respondeu a um questionamento sobre as razões para o PT, a despeito da crise vivida pelo estado e pelo país, disputar as eleições de 2018.
Mineiro disse que “as dificuldades não são razões para não disputar as eleições”, porque, mesmo sabendo que não será uma tarefa fácil, “não podemos ter medo de administrar”. Ele ponderou, ainda, que o partido “não vai enganar a população prometendo aquilo que não pode cumprir”.
Para Mineiro, outros estados viveram crises semelhantes a nossa, mas conseguiram superar essa situação. Ele citou como exemplo o Piauí, que estava “destruído” no início dos anos 2000.
“O governador Wellington Dias reconstruí o Piauí. Ele passou dois anos apanhando, mas tomou as medidas para resolver os problemas. Nós vamos trabalhar muito no RN. A crise é combatida quando a economia entra em movimento”, comentou, dando pistas sobre o discurso a ser adotado pelo PT na sucessão estadual de 2018.
Mineiro, ao falar sobre o programa que será defendido pela senadora e pré-candidata a governadora Fátima Bezerra (PT), opinou que, para começar a recuperar a situação fiscal do estado, será preciso “rever os repasses para os demais poderes, combater a sonegação fiscal e reavaliar as isenções fiscais”.
Brasil
Já em relação à situação nacional, Mineiro disse que “as pessoas começaram a se dar conta que as coisas pioraram muito depois da saída da Dilma”.
“Há uma piora nas condições de vida e uma falta de perspectiva. Os jovens que conseguiram entrar na universidade agora estão mais preocupados com o futuro”, avaliou.
Paralelamente, n opinião dele, há um processo muito duro de perseguição ao ex-presidente Lula, com o objetivo de barrar sua candidatura em 2018.
“Eles achavam que iriam inviabilizar o Lula e o PT. O que aconteceu foi o contrário. Lula se fortaleceu diante da população. As pessoas reconhecem o que ele fez de transformador na sociedade brasileira”, analisou, acrescentando que esse é um “momento propício” para dialogar com a sociedade e reforçar a campanha pela liberdade de Lula.
Mineiro alertou que é necessário aproveitar a oportunidade das eleições para “mudar a correlação de forças na Câmara dos Deputados”, porque essa é a única maneira de “reverter os retrocessos do governo ilegítimo de Michel Temer”.
Juventude
A coordenadora do DCE do Centro de Ensino Superior do Seridó de Caicó (CERES-UFRN), Mayra Dantas, disse que, apesar dos retrocessos e das perseguições, “o momento também é de organização e planejamento”.
Ela destacou que, desde o início desse processo de ataques à democracia, “a juventude organizada tem ido às ruas fazer a disputa política”. Ela convocou os/as jovens a “eleger pessoas que de fato venham a nos representar”.
“Temos de tomar partido, no sentido de sair da passividade, colocar o bloco na rua, participar das ações, disputar a opinião das pessoas. Precisamos sair daqui para colocar nosso discurso em prática”, pregou.
Fotos: Vlademir Alexandre.

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Marcos Imperial

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