Ontem 26 de Junho de 2018 das 9 ás 12hs no Plenário da Câmara Municipal, participei de uma Audiência Pública como representante do NEABI - Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro e Indígena do IFRN São Gonçalo.
O encontro entre representantes de matrizes afro-ameríndias, religiosos de vários segmentos e sociedade civil, teve como propósito buscar ferramentas políticas ao combate a intolerância religiosa e promoção da igualdade racial no Município de São Gonçalo.
Esta ação foi deliberada no IFRN/SGA dia 13 de Junho em reunião entre NEABI / Conselho Estadual e comunidade.
A mobilização para este ato político legitimo, se deu a partir do ocorrido no município, onde o Chefe do Executivo utiliza-se de expressões depreciativas e preconceituosas ao povo de terreiro, alegando que os atrasos as obras é devido aos 'feitiços e catimbós' que fizeram para ele.
Entendendo que a expressão do prefeito na rádio foi de intolerância, o Conselho solicitou a presidência da Câmara esta audiência para que pudesse debater o caso e para que se adotassem ações afirmativas e de respeito a liberdade de crença.
Apesar de toda mobilização dos vários segmentos sociais em reunir secretários do executivo, vereadores e o povo de terreiro, o movimento foi bruscamente surpreendido pelo esvaziamento da casa, principalmente pelo legislativo.
Dos 17 vereadores, com ''excessão'' apenas do presidente da Casa Raimundo Mendes Alves, os demais: Jailson Tavares Valda Siqueira Gerson Bezerra #Nino #Adelson_Martins #Rayure_Protássio Chanxe Dantas Clóvis Júnior #Tarcisio_Fernandes Edson Valban Tinoco de Oliveira#Pastor_Edmilson Thiago Soares Vieira Geraldo Verissimo Eudócio Mota#Pablo Márcia Soares não apareceram a audiência publica, nem tão pouco justificaram suas faltas, uma demonstração clara de indiferença e apatia a causa.
Este mal exemplo por parte dos vereadores e secretários de São Gonçalo, só reforça a necessidade de ações educativas, que possibilite esclarecimentos quanto as diversas formas culturais da humanidade.
Segundo rege o Estatuto da Igualdade Racial criado através da Lei n° 12.888/2010 é necessário estabelecer políticas públicas para diminuir a desigualdade social existente entre os diferentes grupos raciais e para isso os direitos fundamentais, dentre eles o direito à saúde, à educação, cultura, esporte, lazer, liberdade de consciência, de crença religiosa, acesso à moradia e trabalho para que a igualdade racial seja promovida por se tratar de uma política transversal.
''Existe diversas formas de acentuar e promover intolerância, racismo e preconceito, cada um escolhe a sua''.
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Marcos Imperial