247 - O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou à Justiça quatro denúncias relacionadas às Operações Cui Bono e Sepsis, que investigam irregularidades e desvios na Caixa Econômica Federal. Nas denúncias, o MPF acusa os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha todos do MDB -, além das empresas Marfrig, Bertin, J&F e BR Vias e Oeste Sul, as duas últimas do grupo Constantino pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O MPF também R$ 3 bilhões a título de reparação e multa. As acusações foram encaminhadas ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília .
"Os agentes políticos recebiam as informações privilegiadas e, assim, cooptavam as empresas que se dirigiam à entidade financeira para obter recursos. Havia ainda, em certos casos, outros agentes políticos que se beneficiavam com o recebimento de propina, por terem ligação com os agentes políticos cooptadores e prestarem auxílio permanente ao esquema", diz a denúncia do MPF.
O ex-ministro Geddel Vieira Lima está preso desde setembro de 2017 no presídio da Papuda, em Brasília. Uma operação da Polícia Federal encontrou em um apartamento de Salvador (BA), ligado a ele, malas com R$ 51 milhões em espécie, no que foi apelidado de "bunker de Gedel". O ex-deputado Eduardo Cunha está preso desde outubro de 2016 no Complexo Médico Penal, em Pinhais (PR), na região Metropolitana de Curitiba.
Ele foi a 15 anos de prisão no âmbito da Lava Jato, mas a pena foi reduzida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) para 14,6 anos de reclusão. Ele também foi condenado no âmbito da Operação Sepsis a 24,10 anos. O ex-ministro e presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves também foi preso no mesmo processo, mas atualmente está em liberdade.
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Marcos Imperial