Um indígena de Mato Grosso alcançou uma conquista impressionante e está dando um grande exemplo de persistência e dedicação para pessoas de todo o país.
Dyakalo Foratu Matipu, também conhecido como Farato, foi alfabetizado enquanto criança, superou todos os desafios e preconceitos e passou em primeiro lugar para o curso de Medicina em um vestibular promovido pela Universidade Brasil, realizado em sua aldeia, Kuikuro, no Alto Xingu, Mato Grosso.
“Eu soube que teria vestibular na aldeia um dia antes da prova. Pedi uma moto emprestada para um amigo e fui para a aldeia, que fica a 340 km de Canarana, cidade onde moro. A estrada é de terra e como havia chovido, tinha muita lama. Eu não conseguia me manter na moto. Caía e levantava o tempo todo.
Tive que empurrar a moto por mais de 2h. Sai às 5h e cheguei na aldeia às 18h40. Assim que cheguei, mesmo sujo de lama, fiz minha inscrição para o vestibular, que estava programado para o dia seguinte, às 9h”, conta Farato.
Foram oferecidas 6 vagas para Medicina e ele conseguiu o primeiro lugar. Farato também liderou o vestibular para os cursos de licenciatura em Ciências Naturais e Matemática pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).
O índio já é formado em Enfermagem, mas sempre teve o sonho de ser um médico.
Para fazer cursar Enfermagem, o índio teve que deixar a aldeia e se mudar para Canarana, um município no Mato Grosso. Essa fase foi desafiadora, primeiro porque no início o seu pai não queria permitir que ele fosse para a cidade, e também porque ele recebia um auxílio de R$ 600 por mês, que era suficiente apenas para comprar os materiais e pilhas de lanterna, pois morava em uma região em que não havia energia elétrica.
Além das dificuldades financeiras, Farato também teve que enfrentar o preconceito, uma realidade que o acompanhou desde criança, mas nada o desmotivou. Ele continuou firme nos estudos e superou todas as dificuldades para conquistar o sonho de se tornar médico.
O índio é apaixonado pela área da saúde desde criança. Sua maior motivação com a profissão é poder ajudar sua aldeia, que muitas vezes não recebe os mesmos cuidados das pessoas que moram em cidades.
A aprovação no vestibular e a entrada no curso de Medicina é a concretização de um promessa feita a si mesmo 17 anos atrás.
“Tinha que esperar o resultado. Estava ansioso, mas agora estou muito feliz e vou realizar meu sonho. Vou cuidar do meu povo. Eu acho que a palavra dos preconceituosos me dá mais energia para realizar meu sonho.
“Eu soube que teria vestibular na aldeia um dia antes da prova. Pedi uma moto emprestada para um amigo e fui para a aldeia, que fica a 340 km de Canarana, cidade onde moro. A estrada é de terra e como havia chovido, tinha muita lama. Eu não conseguia me manter na moto. Caía e levantava o tempo todo. Tive que empurrar a moto por mais de 2h. Sai às 5h e cheguei na aldeia às 18h40. Assim que cheguei, mesmo sujo de lama, fiz minha inscrição para o vestibular, que estava programado para o dia seguinte, às 9h”, conta Farato.
Foram oferecidas 6 vagas para Medicina e ele conseguiu o primeiro lugar. Farato também liderou o vestibular para os cursos de licenciatura em Ciências Naturais e Matemática pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).
O índio já é formado em Enfermagem, mas sempre teve o sonho de ser um médico.
Para fazer cursar Enfermagem, o índio teve que deixar a aldeia e se mudar para Canarana, um município no Mato Grosso. Essa fase foi desafiadora, primeiro porque no início o seu pai não queria permitir que ele fosse para a cidade, e também porque ele recebia um auxílio de R$ 600 por mês, que era suficiente apenas para comprar os materiais e pilhas de lanterna, pois morava em uma região em que não havia energia elétrica.
Além das dificuldades financeiras, Farato também teve que enfrentar o preconceito, uma realidade que o acompanhou desde criança, mas nada o desmotivou. Ele continuou firme nos estudos e superou todas as dificuldades para conquistar o sonho de se tornar médico.
O índio é apaixonado pela área da saúde desde criança. Sua maior motivação com a profissão é poder ajudar sua aldeia, que muitas vezes não recebe os mesmos cuidados das pessoas que moram em cidades.
A aprovação no vestibular e a entrada no curso de Medicina é a concretização de um promessa feita a si mesmo 17 anos atrás.
“Tinha que esperar o resultado. Estava ansioso, mas agora estou muito feliz e vou realizar meu sonho. Vou cuidar do meu povo. Eu acho que a palavra dos preconceituosos me dá mais energia para realizar meu sonho. Eu já tinha prometido há 17 anos, quando o contrato dos médicos que atendiam na nossa aldeia acabou. Lembro que chorei muito quando fiquei sozinho e prometi para mim mesmo que um dia eu faria Medicina para ajudar meu povo”, diz ele.
Cursando a segunda faculdade, Farato é uma inspiração para os amigos e constantemente os motiva a não desistirem de seus sonhos, usando como exemplo a própria história:
“Meu café da manhã era água, meu almoço era água, minha janta era água. Meu sonho era cuidar do meu povo, mas ninguém me dava oportunidade.”
O principal conselho de Farato é uma grande sabedoria para todos nós:
“Não desanime com as críticas alheias. Muitos duvidarão da sua capacidade e poucos o apoiarão no seu sonho.”
“Se você quer ser alguém na vida, se você quer ser exemplo de alguém, você tem que ter coragem, confiança. Como diz a Bíblia, os ‘humilhados serão exaltados’. No começo ninguém vai te aplaudir, todo mundo pode rir, duvidando da sua capacidade. Mas quando você chegar lá no lugar que você queria, todo mundo te aplaude. A vida dá voltas. Seja forte”, diz o índio.
Uma história realmente inspiradora!
Se você está passando por alguma dificuldade em sua vida neste momento, permita-se ser inspirado pela história de vida e palavras de Farato. Acredite em si mesmo, dedique-se e não ligue para as críticas alheias. Você é o dono de sua história e o único capaz de mudar sua realidade.
Tenha fé em si mesmo e siga seu caminho com honestidade e perseverança!
Direitos autorais das imagens utilizadas no texto: Arquivo Pessoal. Via https://osegredo.com.br/indio-se-alfabetiza-e-passa-em-1o-lugar-para-medicina-no-mato-grosso/
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Marcos Imperial