Gilmar Santos (Foto: Carolina Antunes/PR)
247 - O pastor Gilmar Santos, suspeito de cobrar propinas para agilizar a liberação de verbas do Ministério da Educação (MEC) para prefeituras, investiu R$ 450 mil para abrir uma editora, em Aparecida de Goiânia, e uma faculdade, em Goiânia, há apenas duas semanas. De acordo com o jornal O Globo, os dois empreendimentos foram abertos no mesmo dia, 8 de março. O pastor é acusado por dez prefeitos de intermediar ou cobrar propinas para agendar reuniões ou facilitar a liberação de recursos do MEC.
Ainda segundo a reportagem, os documentos da Junta Comercial de Goiás apontam que a faculdade e a editora foram registradas nos endereços de sedes da igreja Assembleia de Deus Cristo Para Todos, comandada por Gilmar e Arilton Moura. Moura também é apontado como integrante do esquema de intermediação e liberação de verbas.
“Nos dois casos, não há sinal de que os locais sirvam para outras atividades além dos cultos religiosos”, destaca O Globo. Além de fundador da Assembleia de Deus Cristo Para Todos, Santos é diretor da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus do Brasil.
Nesta quinta-feira (24), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmén Lúcia, atendeu um pedido do Ministério Público Federal (MPF) e determinou a abertura de um inquérito para investigar o envolvimento do ministro da Educação, Milton Ribeiro, no esquema.
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Marcos Imperial