quinta-feira, 24 de abril de 2025

Um esquema montado, em 2019, durante o governo Bolsonaro, foi desbaratado pela Operação Sem Desconto, deflagrada pela PF e pela CGU.

Seis servidores públicos foram afastados cautelarmente pela justiça, entre eles, o presidente do INSS, que acabou demitido pelo presidente Lula.

Confira a nota completa sobre o assunto: Combate ao crime, doa a quem doer. 

A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União deflagraram hoje (23/4) a OPERAÇÃO SEM DESCONTO para combater um esquema nacional de descontos associativos ilegais em aposentadorias e pensões.

A CGU, órgão do Governo Federal, iniciou em 2023 uma série de apurações sobre o aumento, em 2022, do número de entidades associativas com Acordo de Cooperação Técnica (ACTs) com o INSS e dos valores descontados dos aposentados. Após a realização de auditorias e entrevistas, a Polícia Federal foi acionada e uma investigação sigilosa resultou em 11 entidades associativas sendo alvo de medidas judiciais. Cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU cumpriram 211 mandados de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens e seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e em 13 estados.

Foram apreendidos carros de luxo, dinheiro em espécie, joias e quadros.
Seis servidores públicos foram afastados de suas funções, incluindo o atual presidente do INSS.

Foi a maior operação da PF no ano e a maior operação da história da CGU.
Os Acordos de Cooperação Técnica (ACT) de 51 entidades com o INSS foram suspensos, assim como os descontos nas folhas de pagamentos. Os aposentados e pensionistas que identificarem desconto indevido de mensalidade associativa no extrato de pagamentos (contracheque) podem pedir a exclusão do débito de forma automática pelo aplicativo ou site “Meu INSS”.

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Marcos Imperial

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