Eu tenho registrado aqui, nos últimos três ou quatro dias, que a ação "açodada e atrapalhada" do deputado Henrique Eduardo Alves para criar um blocão parlamentar na Câmara com o único e inequívoco objetivo de pressionar o governo a abrir as portas dos ministérios e facilitar a vida do norte-rio-grandense rumo à presidência da casa foi um tiro no pé, uma jogada infeliz, uma esperteza mal calculada e um feitiço que acabou virando contra o feiticeiro.
Hoje, na sua coluna publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, Dora Kramer indiretamente volta ao assunto para mostrar que os ecos do ato pensado e comandado por Henrique continuam prejudicando o PMDB que ele lidera.
Leiam:
A direção do PMDB avisou nas internas que vai desautorizar quaisquer iniciativas de pressão por cargos sobre a presidente eleita. Não porque o partido não queira participação à altura da parceria que lhe confere a Vice-Presidência da República.
A questão é que nem todos no PMDB compreenderam que tais truques já não são necessários como eram à época em que o partido era um poderoso aliado, mas não passava de um anexo garantidor da "governabilidade".
Quando os idealizadores do "blocão" se juntaram a partidos como o PTB e o PP, que nem sequer se aliaram ao PT na eleição, emprestaram a eles a força e não o contrário como quiseram dar a entender. Reduziram o PMDB ao posto de agregado, subtraindo-lhe importância.
"Pela primeira vez não podemos ser chamados de adesistas, não disputamos espaços, mas dividimos naturalmente o poder conquistado nas urnas", diz o ex-ministro Geddel Vieira Lima, lembrando que ataques a Dilma Rousseff atingem igualmente o vice, Michel Temer. Brasília Urgente.
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Marcos Imperial