Aa articulações que o líder do PMDB na Câmara Federal, Henrique Alves, vem fazendo em torno da sucessão da presidência na Casa causou reações entre os representantes do PT no Rio Grande
do Norte. O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) questionou os interesses do chamado “blocão” anunciado por Henrique, chegando a compará-lo ao “Centrão” do Congresso Nacional Constituinte do final dos anos 1980.
O agrupamento de direita formado na época da elaboração da Constituição Federal tinha maioria de parlamentares do PMDB, PFL (atual DEM), PDS (que se tornou o PP a partir de 2003), PTB, PDC e PL. Era um movimento de reação articulada contra as forças de esquerda, lideradas pelo PT, que buscavam a radicalização do processo democrático e defendiam os interesses dos trabalhadores.
“Não deveria ter relação com a próxima eleição para presidência da Câmara porque há uma regra entre os dois maiores partidos. O PT tem a maior bancada na Câmara e o PMDB tem a do Senado
Federal. É preciso buscar um consenso em relação a isso”, comentou Mineiro sobre o bloco, levantando suspeita sobre qual a intenção de Henrique Eduardo, colocado para disputar o posto.
Entretanto, do outro lado, o líder do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa, o deputado Cândido Vaccarezza (PT/SP), também pleiteia a vaga e entrou em confronto direto com o peemedebista desde o último dia 16, quando foi anunciado o “blocão”. “Este bloco não irá confrontar, e sim organizar o trabalho na Câmara e fora dela, na composição do governo”, comentou por
sua vez Henrique Eduardo Alves. Assim, consequentemente, seria possível ter força política nas decisões do Congresso, a despeito do tamanho da bancada petista (com 88 membros na próxima legislatura, nove a mais que o PMDB).
Além do PMDB, o PR, PTB, PSC e PP anunciaram estar inseridos na coalizão, juntando 202 deputados, mas no mesmo dia seus principais líderes foram convocados pela presidente eleita Dilma
Rousseff (PT) para uma reunião, ocorrida na manhã do dia seguinte. Dela saiu o pedido para que o movimento fosse abafado.
FÁTIMA
Única representante do PT na bancada federal do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, resiste em dizer que Henrique Eduardo agiu precipitadamente, mas não nega a associação natural do bloco com
a eleição pela Mesa Diretora da Casa diante de um possível rodízio na presidência da Câmara. “Isso (a nova presidência) só vai se defi nir a partir do ano que vem, inclusive com a participação dos nos parlamentares. Teremos uma renovação de 48% das cadeiras. Não adianta querer antecipar o debate. O clima, lhe asseguro, é de bastante tranquilidade. Não vamos bater cabeça”.
A parlamentar disse que ontem teve uma “conversa” com o deputado Vaccarezza e “a intenção é buscar em entendimento”, já que “os dois principais partidos continuarão dando sustentação ao Governo
Federal”. “A formação de blocos é inerente a atividade política. Certamente não será o último. O que não se pode perder de vista é a responsabilidade política e partidária com o projeto a favor do Brasil”,
destacou a Fátima Bezerra.
do Norte. O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) questionou os interesses do chamado “blocão” anunciado por Henrique, chegando a compará-lo ao “Centrão” do Congresso Nacional Constituinte do final dos anos 1980.
O agrupamento de direita formado na época da elaboração da Constituição Federal tinha maioria de parlamentares do PMDB, PFL (atual DEM), PDS (que se tornou o PP a partir de 2003), PTB, PDC e PL. Era um movimento de reação articulada contra as forças de esquerda, lideradas pelo PT, que buscavam a radicalização do processo democrático e defendiam os interesses dos trabalhadores.
“Não deveria ter relação com a próxima eleição para presidência da Câmara porque há uma regra entre os dois maiores partidos. O PT tem a maior bancada na Câmara e o PMDB tem a do Senado
Federal. É preciso buscar um consenso em relação a isso”, comentou Mineiro sobre o bloco, levantando suspeita sobre qual a intenção de Henrique Eduardo, colocado para disputar o posto.
Entretanto, do outro lado, o líder do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa, o deputado Cândido Vaccarezza (PT/SP), também pleiteia a vaga e entrou em confronto direto com o peemedebista desde o último dia 16, quando foi anunciado o “blocão”. “Este bloco não irá confrontar, e sim organizar o trabalho na Câmara e fora dela, na composição do governo”, comentou por
sua vez Henrique Eduardo Alves. Assim, consequentemente, seria possível ter força política nas decisões do Congresso, a despeito do tamanho da bancada petista (com 88 membros na próxima legislatura, nove a mais que o PMDB).
Além do PMDB, o PR, PTB, PSC e PP anunciaram estar inseridos na coalizão, juntando 202 deputados, mas no mesmo dia seus principais líderes foram convocados pela presidente eleita Dilma
Rousseff (PT) para uma reunião, ocorrida na manhã do dia seguinte. Dela saiu o pedido para que o movimento fosse abafado.
FÁTIMA
Única representante do PT na bancada federal do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, resiste em dizer que Henrique Eduardo agiu precipitadamente, mas não nega a associação natural do bloco com
a eleição pela Mesa Diretora da Casa diante de um possível rodízio na presidência da Câmara. “Isso (a nova presidência) só vai se defi nir a partir do ano que vem, inclusive com a participação dos nos parlamentares. Teremos uma renovação de 48% das cadeiras. Não adianta querer antecipar o debate. O clima, lhe asseguro, é de bastante tranquilidade. Não vamos bater cabeça”.
A parlamentar disse que ontem teve uma “conversa” com o deputado Vaccarezza e “a intenção é buscar em entendimento”, já que “os dois principais partidos continuarão dando sustentação ao Governo
Federal”. “A formação de blocos é inerente a atividade política. Certamente não será o último. O que não se pode perder de vista é a responsabilidade política e partidária com o projeto a favor do Brasil”,
destacou a Fátima Bezerra.
Fonte: Novo Jornal
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Marcos Imperial