segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Não há “espaço vazio”. Lula é o Pelé: não sai de campo.
Uma das hipóteses da elite e do PiG (*) sempre foi: como seria bom se o Lula não existisse.
É duro enfrentar o Lula.
Não fosse o Lula, o Brasil poderia ter sido governado pelo jenio de Cerra e do Alckmin.
Que perda !
Agora, fala-se em “espaço vazio”.
Que será difícil a Dilma conviver com essa ausência.
Que a oposição, agora, livre do Lula, poderá co-governar o Brasil – leia
“Para a elite de São Paulo, Dilma não é presidente de “todos”.
Negativo.
Lula é o Pelé.
Só que o Pelé não pode mais entrar em campo e salvar o Santos.
O Lula entra em campo quando quiser.
E quando a Dilma quiser.
O espaço não está vazio.
Só se for na oposição.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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Marcos Imperial