quinta-feira, 9 de junho de 2011

Caderno Esportivo...


Vasco é campeão da Copa do Brasil e vai à Libertadores 2012

Vasco perde para o Coritiba (3 a 2), mas conquista título inédito Vantagem do gol marcado fora dá Copa do Brasil ao time carioca, pondo fim de um jejum de 8 anos na Série A.


trenzinho 2

O Vasco acaba com um jejum de oito anos e conquista um título de Série A. Mesmo perdendo de virada por 3 a 2 para o Coritiba, no Couto Pereira, o time finalmente leva para São Januário o cobiçado troféu. Depois de vencer a primeira partida em casa por 1 a 0, a equipe comandada por Ricardo Gomes assustou o seu torcedor, mas a vantagem do gol marcado fora tira o clube da incômoda fila. O último triunfo na primeira divisão foi o Carioca de 2003.

O nome do jogo para o Vasco foi Eder Luis. Depois de desfalcar a equipe no primeiro jogo, o atacante era aguardado ansiosamente pelo técnico Ricardo Gomes. Sem ele, o time afunilava as jogadas e criava pouco pelas laterais. E os dois gols cruzmaltinos tivera a assinatura do camisa 7. No primeiro, deu passe limpo para Alecsandro. No segundo, contando com a sorte, arriscou de longe e contou com o morrinho artilheiro.


Os primeiros minutos foram de uma aguardada final. As duas equipes foram para o ataque. O Coritiba com um pouco mais de apetite, já que precisava da vitória. Mas foi o Vasco que assustou primeiro. Aos 4 minutos, Eder Luis invadiu a área e chutou na direção do gol. A bola bateu na rede pelo lado de fora.

Mas a resposta dos donos da casa veio aos n8, com Jonas, em cobrança de falta. O lateral acertou o canto direito de Fernando Prass, que esticou todo evitando o gol da equipe paranaense. O lance deu gás ao Coritiba, que passou a marcar o Vasco na sua intermediária. A pressão, no entanto, poderia resultar em contra-ataques.


E foi o que acabou acontecendo. Com Eder Luis de volta, o atacante deu uma ponta-direita, foi à linda de fundo e percebeu a presença de Alecsandro. O atacante, herói da primeira partida, teve só trabalho de empurrar para o gol e ampliar a vantagem vascaína: 1 a 0. Era tudo o que o técnico Ricardo Gomes queria: um gol na frente para obrigar o adversário a fazer três.

Na comemoração, no lugar da careta, o camisa 9 fez dois gestos: primeiro imitou o dedinho de Ronaldo, que na véspera se despediu do futebol, e depois exibiu a tatuagem no braço direito com o nome do filho, Yan.


O técnico Marcelo Oliveira foi para o tudo ou nada: trocou por Marcos Paulo por Leonardo. E deu resultado. Logo no primeiro ataque, Bill, de cabeça, escorou cruzamento de Jonas, da direita, e mandou para o fundo da rede. Restava ainda dois gols para o Coritiba, mas o gol acendeu o time e o jogo. Empurrado pela torcida, a equipe paranaense voltou a ter as ações da partida.

O Vasco apostava nas arrancadas de Eder Luis, mas nem sempre as jogadas pelo lado do campo resolviam. Por exemplo, pela esquerda, nem tudo funcionava com Ramon, que também voltava de lesão. O time pouco produziu pelo meio. Diego Souza quase não apareceu nos primeiros 45 minutos.


Enquanto isso, o apetite do Coritiba era grande. Aos 44, Davi ficou com a rebatida de Fernando Prass. E, no meio da área, tocou no alto, sem chances para o goleiro. Brilhava a ousadia de Marcelo Oliveira. Sorte do Vasco que não houve tempo para mais nada. O juiz encerrou a primeira etapa e no vestiário Ricardo Gomes pôde acalmar os jogadores, que naquele momento não acreditava no que acontecia.


Os dois times voltam sem alteração para a segunda etapa. E o Coritiba com o mesmo apetite. A defesa vascaína era pressionada a toda hora. O jogo chegou a feio, com jogadas faltosas e ameaçadas de expulsão. Mas, numa infelicidade de Edson Bastos, Eder Luis deixou tudo igual, aos 12 minutos. O atacante arriscou da intermediária, a bola desviou ao quicar no gramado e enganou o goleiro.


Mas o Coritiba estava vivo no jogo. E, num lindo lance de William, de fora da área, acertou o ângulo de Fernando Prass. O jogo incendiou novamente. O Vasco contava os minutos para o tempo passar, e quando via o Coritiba em bloco passava da sua intermediária. Eltinho teve a chance do quarto gol, mas Anderson Martins tirou de carrinho.


Para conter o ímpeto do time paranaense, Ricardo Gomes trocou Felipe e Diego Souza por Jumar e Bernardo. O Coritiba seguiu pressionando até o último minuto.Mas, no fim, o título ficou mesmo com o Vasco.IG.


São Paulo vence Atlético-MG fora e assume liderança com 100% de aproveitamento


No duelo entre dois times com 100% de aproveitamento, o São Paulo levou a melhor e venceu o Atlético-MG, por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, na Arena do Jacaré, assumindo a liderança isolada do Brasileirão, com nove pontos em três partidas. Bastante exigida pelo ataque adversário, que chegou a essa rodada com média de três gols marcados por jogo, a defesa do Tricolor passou no teste e segue como a única invicta na competição. O segundo tempo foi dramático para a equipe paulista.

A forte marcação executada pelo São Paulo surtiu efeito. Apesar da enorme pressão atleticana, especialmente no segundo tempo, o gol atleticano não saiu. E o goleiro Rogério Ceni, que atingiu 100 jogos seguidos pelo clube e ficou mais perto de superar as 107 partidas consecutivas de Suli Cabral Machado na década de 60, não foi tão exigido, mas demonstrou segurança nas vezes em que as finalizações do adversário tiveram a direção certa.


Antes de a bola rolar, o volante Richarlyson, que se reencontrou com o ex-clube, cumprimentou todos os jogadores do São Paulo. Em campo, ele teve boa atuação, mas foi superado pelo antigo companheiro Rogério Ceni, que levou a melhor em três lances diretos, evitando o empate adversário. Apesar do resultado negativo, o time atleticano se manteve no G4, com os mesmos seis pontos de Grêmio, Figueirense, Vasco e Fluminense, mas com vantagem no saldo de gols.

Por jogar em casa, o Atlético-MG pressionou o adversário desde o começo da partida, enquanto o São Paulo se fechava e buscava os contra-ataques. Prova disso é que nos 20 minutos iniciais do primeiro tempo, o alvinegro mineiro havia finalizado cinco vezes, contra duas do Tricolor paulista, que, no entanto, abriu o placar em sua terceira conclusão, aos 21 min, por meio de Casemiro. “Sem dúvida, sabíamos que eles iriam partir para a pressão, é normal, jogando com a torcida, mas fui feliz com o gol”, disse o volante.

  O gol do São Paulo desestabilizou um pouco o time atleticano. A torcida, sentindo um momento complicado da equipe, tentou incentivá-la. Em resposta, os comandados de Dorival Júnior pressionaram o adversário, que recuou e fortaleceu a marcação. Nos contra-ataques, Lucas desperdiçou ótima chance e o Atlético ainda foi salvo pela trave.

O torcedor atleticano reclamou muito da arbitragem de Sandro Meira Ricci, especialmente pela não marcação de dois pênaltis, um sobre Patric e outro que teria sido cometido por Luiz Eduardo ao colocar a mão na bola, após chute de magno Alves. “No meu conceito foi pênalti. Falei com o árbitro que não cavei”, contou o lateral-direito, que foi advertido com o amarelo.

“Não temos que nos preocupar com arbitragem”, observou Mancini, que não voltou para o segundo tempo. Ele foi substituído por Neto Berola, em uma das três alterações feitas por Dorival Júnior, no intervalo. O treinador atleticano planejou duas mudanças, a outra foi a estreia de Dudu Cearense na vaga de Toró. Mas, ao voltar para o tempo final, Fillipe Soutto sentiu uma contusão e Serginho teve de entrar. “Ele estava normal, mas ao voltar a campo senti e, infelizmente, tive de queimar a regra três”, destacou.

Com três caras novas no time, o Atlético voltou pressionando ainda mais o São Paulo, que voltou com a mesma formação e se defendia de qualquer forma, tentando encaixar um contra-ataque. O time atleticano criou e desperdiçou mais de 10 oportunidades. Aos 25 min, Leonardo Silva cabeceou uma bola na trave. Aos poucos, no entanto, o São Paulo voltou a aparecer no seu campo ofensivo. Aos 32 min, por exemplo, Juan aparece livre, na esquerda, mas chutou a bola para fora. Em uma das muitas chances do time da casa, Rogério Ceni fez duas defesas consecutivas em chutes de Richarlyson, contundindo-se no lance. A torcida atleticana reconheceu o esforço do time, gritando "Galo" ao final da partida.Bol.





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Marcos Imperial

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