terça-feira, 5 de julho de 2011

Operação batalhão mall é notícia nacional e internacional...

Operação prende 12 militares acusados de venderem serviços policiais no Rio Grande do Norte.


Uma operação da Polícia Militar (PM) e do Ministério Público (MP) do Rio Grande do Norte cumpriu no início da manhã desta segunda-feira (4) 15 mandados de prisão em cinco cidades do Estado. Doze policiais acusados de “vender” serviços da corporação e três empresários foram presos. Para o MP, eles fariam parte de uma organização criminosa que usava equipamentos da corporação.

A operação, batizada de “Batalhão Mall”, foi deflagrada ainda na madrugada e prendeu militares nas cidades de Natal, Assu, Pendências, Paraú e Mossoró. O MP informou que 80 policiais e 11 promotores participam da ação, que ainda cumpriu seis mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. As ordens foram dadas pela Vara Criminal de Assu.


Veja vídeo:

Os nomes dos policiais não foram informados, mas o MP adiantou que um tenente-coronel e um major foram detidos, acusados de serem os responsáveis pelo recebimento da propina. Os três empresários presos são acusados do pagamento do dinheiro para manutenção dos serviços ilegais.

O esquema

Os policiais são acusados de corrupção ativa e passiva e peculato. As investigações do MP apontam que o esquema funcionava por meio de negociatas dos locais onde os carros policiais ficariam fazendo segurança. Além disso, os policiais desviavam combustível dos carros policiais para veículos particulares e faziam serviço de transporte de valores. 

Todas as operações foram filmadas durante as investigações dos promotores.
Segundo o MP, os militares recebiam pelas “vendas do serviço policial, especificamente vendas de escolta de transporte de valores e de vigilância 24 horas, tudo com o uso de viaturas, estrutura da Polícia Militar e policiais em serviço, e também mediante apropriação de combustível extraído ilicitamente de viatura”.

O esquema tinha como ponto-base o 10º Batalhão da Polícia Militar, em Assu, onde os serviços eram prestados. As investigações duraram nove meses e foram comandadas pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime (GAECO) e Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial.Uol.

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Marcos Imperial

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