O Minuto/Fotos Tiago Medeiros.
Bando já tinha outra vítima encomendada no muncípio, e esperava as investigações cessarem para voltar a cidade e cometer o outro homicídio.
O secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Aldair da Rocha, apresentou nesta segunda-feira (4) pela manhã, em coletiva, o nome dos cinco homens presos, acusados de terem assassinado o jornalista Ednaldo Filgueira, líder regional do PT no município de Serra do Mel. O crime ocorreu no início de junho.
A operação em conjunto das polícias Civil e Federal, investigou o caso nos últimos 15 dias e prendeu 5 homens, que teriam recebido pagamento de um mandante para executar o jornalista. Além dos acusados a polícia apreendeu 8 armas (4 espingardas calibre .12 e 4 revólveres calibre.38) e 25 munições calibre .12 e outras 33 calibre .38.
A operação em conjunto das polícias Civil e Federal, investigou o caso nos últimos 15 dias e prendeu 5 homens, que teriam recebido pagamento de um mandante para executar o jornalista. Além dos acusados a polícia apreendeu 8 armas (4 espingardas calibre .12 e 4 revólveres calibre.38) e 25 munições calibre .12 e outras 33 calibre .38.
Delegado Marcelo Morsele, Superintendente
Regional da Polícia Federal.
Para o delegado Marcelo Morsele, Superintendente Regional da Polícia Federal, “o resultado das investigações foram muito rápidos, dada a complexidade do crime”. Ele ainda explicou que o envolvimento da Polícia Federal (PF) no caso foi motivado pelo fato da vítima ser jornalista e o Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores ter solicitado formalmente sob o argumento de provável correlação com a atividade político-partidária da vítima.
O superintendente também disse que outro motivador para a participação da PF nas investigações foi a determinação da Direção Geral do Departamento da Polícia Federal para verificar se o homicídio estaria relacionado com os cometidos no Norte do país contra líderes de movimentos sindicais e populares.
O superintendente também disse que outro motivador para a participação da PF nas investigações foi a determinação da Direção Geral do Departamento da Polícia Federal para verificar se o homicídio estaria relacionado com os cometidos no Norte do país contra líderes de movimentos sindicais e populares.
Odilon Teodósio, delegado da Polícia Civil.
O delegado Odilon Teodósio, à frente da Polícia Civil nas investigações, relatou que o trabalho de investigação foi inteiramente desenvolvido no campo. “Fomos buscar informações a quilômetros do local do crime porque as pessoas temiam falar com medo dos matadores de aluguéis”.
Teodósio narrou o trabalho das policiais e contou que os acusados já pretendiam realizar outros assassinatos e assaltos aqui em Natal antes de voltarem a Serra do Mel para executar outro homem já encomendado pelo mesmo mandante.
“O ponto de partida para o desmantelamento da quadrilha foi a prisão do Rafânio Brito de Azevedo, em sua residência no Planalto, em Natal. Rafânio era o agenciador e intermediário das negociações com o mandante. Junto com Rafânio, foi preso o Abnadabe Nunes Ismael Pereira da Silva, mais conhecido como “foguinho” e apreendido duas espingardas calibre .12, dois revólveres calibre .38 e cartuchos intactos para as armas. A partir deles prendemos, também aqui em Natal, Francisco Fábio Ferreira, o “galego” , um dos executores do jornalista.
Teodósio narrou o trabalho das policiais e contou que os acusados já pretendiam realizar outros assassinatos e assaltos aqui em Natal antes de voltarem a Serra do Mel para executar outro homem já encomendado pelo mesmo mandante.
“O ponto de partida para o desmantelamento da quadrilha foi a prisão do Rafânio Brito de Azevedo, em sua residência no Planalto, em Natal. Rafânio era o agenciador e intermediário das negociações com o mandante. Junto com Rafânio, foi preso o Abnadabe Nunes Ismael Pereira da Silva, mais conhecido como “foguinho” e apreendido duas espingardas calibre .12, dois revólveres calibre .38 e cartuchos intactos para as armas. A partir deles prendemos, também aqui em Natal, Francisco Fábio Ferreira, o “galego” , um dos executores do jornalista.
Legenda: da esq. para dir. Fábio Ferreira da Silva, vulgo
"Galego" ou "Fabinho", Paulo Ricardo da Costa, vulgo "Paulinho",
Marcélio de Sousa Moura, Rafânio Brito de Azevedo,
Abnadabe Nunes Ismael Pereira da Silva, vulgo "Foguinho".
Teodósio ainda contou que, em Mossoró, a polícia prendeu Paulo Ricardo da Costa, o “Paulinho” que apontou o local onde estaria enterrada outra espingarda calibre .12 e um revólver calibre 38, no quintal da casa de sua irmã em Vila Guanabara, Serra do Mel. “o último a ser preso foi o Marcélio de Sousa Moura, que era o responsável por guardar as armas e prestar o apoio logístico para o bando. Ele foi preso em Vila Guanabara e com ele foi encontrado enterrado em butijas, no quintal de sua residência, outra espingarda calibre 12 e o revólver que o “galego” teria usado para executar Ednaldo, além de várias munições” narrou o delegado.
Elton Zanatta, delegado da PF.
Segundo o delegado da PF Elton Zanatta, os próximos passos das investigações serão periciar as armas apreendidas para verificar se foram as mesmas utilizadas no crime e seguir na tentativa de identificar o mandante do crime “estamos convictos que Ednaldo foi assassinado por encomenda de algum mandante, que estava contrariado pelas informações veiculadas pelo jornalista, no ‘Jornal Serrano’. Não havia nenhuma outra motivação dos acusados para cometerem tal crime” afirmou.
Ednaldo Filgueira foi assassinado por três homens, em uma motocicleta, no dia 15 de junho, por volta das 22h, no momento em que conversava com outras três pessoas na calçada de seu estabelecimento comercial, no centro do município de Serra do Mel.
Ednaldo Filgueira foi assassinado por três homens, em uma motocicleta, no dia 15 de junho, por volta das 22h, no momento em que conversava com outras três pessoas na calçada de seu estabelecimento comercial, no centro do município de Serra do Mel.
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Marcos Imperial