O drama de um jovem leão nascido em cativeiro e condenado a ficar paralítico em Maringá, no noroeste do Paraná, vem mobilizando fãs pela internet para que ele possa manter o tratamento e voltar a andar.
Foi aberto no site de relacionamentos Facebook uma página oficial com o nome "Ajuda ao Leão Ariel". O objetivo é reunir voluntários que ajudem a custear o tratamento, que já mobilizou especialistas de Israel e Estados Unidos.
Cerca de 6.700 pessoas fazem parte da comunidade, que angaria fundos para prosseguir com os exames veterinários. Atualmente, uma fisioterapeuta e uma das proprietárias do animal estão em São Paulo para prosseguir com o tratamento.
Ariel nasceu em julho de 2008 no Canil e Escola Emanuel, com sede em Maringá. O local é especializado no treinamento de cães policiais e hospedagem de animais. Onze tigres também vivem no local. O canil tem licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para abrigar o felino enfermo e os demais animais.
A doença do leão ainda é desconhecida. Não se sabe se o animal teve complicações genéticas ou se machucou-se executando algum movimento que paralisou as duas patas traseiras.
"Ele é um leão diferente, super dócil, criado por nós desde que nasceu de um casal de leões que havíamos comprado em uma fazenda. Estamos fazendo de tudo para salvar o Ariel. Vamos até as últimas consequências", afirmou ao UOL Notícias o "pai" do animal, Ary Marcos Borges da Silva, proprietário do canil.
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Marcos Imperial