quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O fundamentalismo ainda... Espetacular.

Por Leonardo Boff
O ataque terrorista na Noruega em um norueguês calculado por um extremista de 32 anos levantou novamente a questão do fundamentalismo. Os governos ocidentais ea mídia levaram a opinião pública mundial para associar o fundamentalismo eo terrorismo quase que exclusivamente com elementos radicais do Islã. Barack Obama em os EUA eo Reino Unido, David Cameron, foi rápido para expressar solidariedade com o governo norueguês e reforçou a idéia de dar batalha mortal contra o terrorismo, considerando que seria um ato de Al Qaeda. Preconceito.Desta vez era um nativo, branco, de olhos azuis, com ensino superior e cristã, embora o New York Times isso como "sem qualidades e fácil de esquecer."
Além de rejeitar o terrorismo eo fundamentalismo resolutamente deve tentar entender o porquê desse fenômeno. Às vezes tenho abordado o tema nesta coluna, o que resultou em um livro de fundamentalismo, o terrorismo, Religião e Paz: desafio do século (Vozes 2009). Isso significa, entre outras coisas, o tipo de globalização que tem prevalecido desde o início, uma globalização econômica fundamental, mercados e finanças.
Edgar Morin chama de "idade de ferro da globalização." Corrente Foi seguido, tal como solicitado na realidade, uma globalização política (governança global dos povos), uma globalização ética e educação. Quero dizer, com a globalização abriu uma nova fase na história do Planeta Vida e da própria humanidade.
Estamos deixando para trás os estreitos limites de culturas e identidades regionais com a figura do Estado-nação para ir cada vez mais fundo no processo de uma história coletiva da humanidade, com um destino comum ligado ao destino da vida e de alguma forma, a própria Terra. As pessoas estavam se movendo comunicações em contato com todos e todos por razões diferentes, as multidões começaram a circular em todo o mundo.
Esta transição do local ao global não estava preparado, como prevaleceu um confronto entre duas formas de organizar a sociedade: o socialismo de Estado da União Soviética e do capitalismo liberal ocidental. Todos devem apoiar uma destas alternativas. Quando o desmantelamento da União Soviética emergiu um mundo multipolar, mas o domínio dos EUA como a maior potência econômica e militar do mundo, começou a exercer um poder imperial, fazendo todos se alinham com seus interesses globais.
Globalização de forma mais ampla, havia uma espécie de ocidentalização do mundo e seus pejorativo sentido um "hamburguerización". Funcionou como um rolo compressor que passou por cima de respeitáveis ​​tradições culturais. Isso foi agravado pela arrogância típica do Ocidente de ser um portador do melhor da cultura, o melhor a ciência, a melhor religião, a melhor maneira de produzir e governar.
Esta padronização global gerou uma forte resistência, amargura e raiva em muitas cidades, que foram corroendo a sua identidade e costumes. Em tais situações surgem frequentemente que as forças de identidade Alii com as religiões conservadoras, guardiões naturais da tradição. Daqui se origina o fundamentalismo que se caracteriza por dar valor absoluto ao seu ponto de vista.Que reivindica uma identidade absoluta é obrigado a ser intolerante com diferentes, a desprezar, eo limite de eliminar.
Este fenômeno é recorrente em todo o mundo. No Ocidente, grupos significativos de se sentir ameaçado conservadora na sua identidade pela penetração de culturas não-européias, especialmente o Islã. Cresceu rejeitar o multiculturalismo ea xenofobia. O norueguês terrorista estava convencido de que a luta democrática contra a ameaça de estrangeiros na Europa foi perdida. Ele tomou uma solução desesperada: fazer um gesto simbólico de remover a "traidores" multicultural.
A resposta do governo norueguês e as pessoas têm sido sábio, respondeu com flores eo pedido de mais democracia, ou seja, mais conviver com as diferenças, mais tolerância, mais entretenimento e mais solidariedade. Este é o caminho que garante a globalização humana, que será mais difícil para tais tragédias acontecer novamente.
Leonardo Boff é autor de Virtudes para um outro mundo possível, 3 vol., Sal Terrae 2005.


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Marcos Imperial

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