Foto Marcos Imperial
Ainda não está definido como será a participação da presidente da República, Dilma Rousseff , e o ex-presidente Lula nas eleições municipais de Natal em 2012. O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, que esteve em Natal no sábado para uma plenária da agremiação na Assembleia Legislativa (AL) disse que a participação dos dois é “uma questão de agenda”. Antes da reunião com lideranças na AL, Falcão falou com jornalistas na sede do partido e afi rmou que o fato da presidência PT estar em Natal já sinaliza a importância dada a cidades consideradas estratégicas nas eleições majoritárias do próximo ano.
“É o momento de trocarmos informações com os companheiros dessas localidades, por isso estamos fazendo uma caravana por todas as capitais do Brasil para iniciar o planejamento de nossa estratégia”, afirmou Falcão. Ele considera “ótimo” o PT local já ter construído um consenso em torno da candidatura do deputado estadual Fernando Mineiro e, no início de setembro, o partido vai se reunir em Brasília para discutir mudanças em seu estatuto e a elaboração de uma tática eleitoral para defi nir a política de alianças. “A partir daí, vamos procurar formalmente os partidos políticos, sejam da base do governo federal ou os que o PT tem mais afinidade ou trajetória comum nos estados”, afirmou.
Falcão declarou que a presidente Dilma Rousseff tem uma agenda “muito cheia” e a participação dela nas eleições locais ainda é um “assunto a ser debatido”. Quanto ao “companheiro” Lula, seguiu o presidente do PT, da mesma maneira, é preciso combinar com o ex-presidente para confirmar a sua participação nos palanques, mas admitiu existir uma disposição maior dele em ir aos estados. “Pelo papel que ele [Lula] quer cumprir agora, de ajudar na organização e da melhoria das condições de vida dos povos da América do Sul e da África, Lula também tem poucos espaços na sua agenda. Mas ele já manifestou a disposição de participar e estar ao lado de nossos candidatos”.
Independente da presença física das duas maiores estrelas do partido nas eleições municipais, os materiais de apoio publicitário (peças para rádio e TV) serão “acoplados” aos programas dos candidatos locais e outras lideranças nacionais estarão com suas agendas livres para dar suporte político “sempre que for necessário”. Sobre a “faxina” protagonizada pela presidente Dilma Rousseff, ao demitir recente quatro ministros, Falcão diz que essas ações não comprometem a atuação do governo ou a sua relação com as bases.
“Acredito que as demissões não desestabilizam o partido. Ao contrário, nos fortalecemos nesse processo. Nenhum outro governo trabalhou mais do que o nosso para combater a corrupção. E continua a fazer isso”, considera o presidente. Falcão, que foi jornalista e atualmente cumpre um mandato de deputado estadual em São Paulo, acredita que existem setores querendo “substituir a oposição”, referindo ao que chama de “mídia conservadora”, sem nominar veículos de comunicação que atuariam dessa forma. “Está claro que a oposição está sem rumo, sem projeto, foi derrotada por três vezes consecutivas, então a mídia conservadora fica ocupando esses espaços, mas, temor, nós não temos. Não existe ‘caça às bruxas’ e sim uma ação midiática de querer culpar os que são simplesmente denunciados”, disse ele.
Na AL, onde o pré-candidato Fernando Mineiro anunciou o “início da animação da campanha” aos participantes da plenária, Falcão reforçou a necessidade dos filiados ao PT, durante a campanha, “mostrarem à sociedade” a “importância” de projetos do governo federal como as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Minha Casa, Minha Vida, além de darem mais publicidade aos programas lançados no governo Dilma, principalmente o “Brasil sem Miséria”, segundo ele obscurecido em função de ter sido lançado na mesma época das denúncias contra o então ministro da Casa Civil, Antônio Palocci.
Fonte: Novo Jornal
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