quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Dilma recebeu diretora-gerente do FMI



A presidenta Dilma Rousseff conversou hoje pela manhã com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, sobre os efeitos da crise econômica internacional. O Brasil é o último país visitado por Lagarde, que passou antes pelo México e Peru.
Desde que assumiu o cargo há quase quatro meses, Lagarde visita a América Latina pela primeira vez. Ela conversou hoje com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e integrantes da equipe econômica.
“Compartilhei com a senhora presidenta nossas preocupações com a Zona do Euro e a expectativa que nossos parceiros europeus vão conseguir montar um conjunto forte para tratar os diferentes componentes da crise. E ouvi da presidenta o apoio do Brasil para reforçar e fortalecer o Fundo Monetário com aporte de recursos”, disse Lagarde, na entrevista coletiva concedida no Ministério da Fazenda após reunião com o ministro Guido Mantega.
Nas conversas que antecederam a visita à América Latina, Lagarde ressaltou que os latino-americanos não estão livres dos impactos da crise econômica internacional. Para ela, os países em desenvolvimento podem não só ajudar, mas também servir de exemplo para as regiões que sofrem mais com a crise.
“O FMI está mais forte que em 2008 e mesmo assim deveria se fortalecer ainda mais. O Brasil está disposto a colaborar com o aporte adicional de recursos através de acordos bilaterais de crédito”, afirmou Mantega. “Não há quantia definida. Isso é uma discussão que nós fazemos com o BRICs. Porém, isso está condicionado às reformas de cotas que já foram acertadas em 2009/2010 e que nós tenhamos a colaboração também de outros países, como Estados Unidos e os europeus.”
Após a reunião com Lagarde, Dilma viajou para a Venezuela. Ela participa nos dias 2 e 3 de dezembro, em Caracas, da 3a Cúpula da América Latina e do Caribe sobre Integração e Desenvolvimento (Calc), que vai discutir o impacto da crise econômica nos países da região, a cooperação em projetos de infraestrutura e o desenvolvimento sustentável.
A Cúpula de Caracas também dará início ao funcionamento da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que contará com a participação de 33 países.

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Marcos Imperial

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