Soldados da democracia cristã e ocidental aparecem num vídeo feito no Afeganistão urinando sobre corpos de supostos guerrilheiros talibãs mortos. São bestas/feras. No processo de transformação dos EUA em um grande complexo terrorista – a maioria do controle acionário é de sionistas – o episódio foi logo minimizado pela mídia de mercado e poucos veículos noticiaram o fato no Brasil.
O vídeo está disponível no Youtube e pode ser visto em
As imagens mostram um grupo de quatro homens, fardados, com o equipamento dos marines, a urinar sobre três cadáveres que poderão ser de guerrilheiros talibã. Os grupos talibã já vieram emitir comunicados de repúdio e indignação. O departamento da Defesa dos EUA ordenou a abertura de um inquérito sobre o caso.
O governo Bush terceirizou funções militares, tais como recrutamento, treinamento e ações de campo a empresas privadas. Serviços de inteligência são hoje praticamente controlados por essas empresas.
A guerra deixou de ser um negócio disfarçado para se transformar em alavanca do império em decadência.
Toda a indústria armamentista norte-americana é privada e hoje, na chamada nova estratégia de defesa do presidente Barack Obama (um Bush com jogo de cintura, cínico e perverso), esse tipo de negócio tende a prosperar com a fantástica tecnologia de destruição que os norte-americanos detêm e ampliam cada vez mais.
Em breve as bestas/feras que urinam sobre todo o mundo estarão portando armas nucleares de pequeno porte, mas de efeito devastador e carregadas em mochilas. Ao lado do chocolate, dos cigarros e dos enlatados. E lógico, dos chicletes. É indispensável ao jeito de ser boçal e arrogante dos norte-americanos.
A visita do presidente do Irã a países da América Latina não incluiu o Brasil. Ahmadinejad sondou o governo brasileiro sobre seu interesse em estar com Dilma Roussef. O ministro das Relações Exteriores não é mais Celso Amorim, mas atende pelo nome apropriado de Antônio Patriota. Faz parte da turma que se precisar tirar o sapato e cai de quatro para ser revistado em aeroportos dos EUA., tira e cai.
O governo Dilma conta jogar um jogo de nem faz e nem deixa de fazer em relação ao Irã de olho em eventuais benesses norte-americanas diante da crise econômica que afeta o mundo. Não passou ainda com intensidade pelo Brasil, mas já pode ser avistada em forma de tormenta vinda de outras partes do planeta. Como entreposto do capital internacional o Brasil cai na armadilha do capitalismo e é guardado como reserva para futuros saques.
A sorte da presidente é que a oposição é débil, composta de notórios corruptos comprometidos com o neoliberalismo de Washington e o populismo inaugurado na era Lula vai servir de rede para Dilma e seu PT cada vez mais PSDB por sua cúpula.
Esse jogo duplo, sem cara, começou com Lula, no acordo de livre comércio firmado com o governo de Israel. Isso significou abrir os portos brasileiros à ocupação sionista. A indústria bélica brasileira já é desses grupos.
Richards J. Roberts, prêmio Nobel de Medicina, em entrevista pública, entre outras coisas disparou contra a indústria farmacêutica.
“Os medicamentos que curam completamente não dão lucros.
“A pesquisa sobre a saúde humana não pode depender apenas de sua rentabilidade. O que é bom para os dividendos das empresas, nem sempre é bom para as pessoas”.
“Eu vi que em alguns casos, os cientistas que dependem de fundos privados descobriram um medicamento muito eficaz, que teria eliminado completamente uma doença …
as empresas farmacêuticas muitas vezes não estão tão interessadas na cura, mas na obtenção de dinheiro, assim a investigação, de repente, foi desviada para a descoberta de medicamentos que não curam completamente, tornam isso sim, a doença crônica. Medicamentos que fazem sentir uma melhoria, mas que desaparece quando o doente pare de tomar a droga”.
“Pararam investigações com antibióticos porque estavam a ser muito eficazes e os doentes ficaram completamente curados. Como novos antibióticos não foram desenvolvidos, os organismos infecciosos tornaram-se resistentes e a tuberculose hoje, que na minha infância tinha sido vencida, reaparece e matou no ano passado um milhão de pessoas”.
“Não fique muito animado: no nosso sistema, os políticos são meros empregados das grandes empresas, que investem o que é necessário para que os “seus filhos” se possam eleger, e se eles não são eleitos, compram aqueles que foram eleitos.
O dinheiro e as grandes empresas só estão interessados em multiplicar. Quase todos os políticos – e eu sei o que quero dizer, dependem descaradamente destas multinacionais farmacêuticas, que financiam as suas campanhas.
O resto são palavras…”
É óbvio que o modelo cubano afeta o capitalismo, amedronta essa estrutura cruel e boçal. Busca a cura e a despeito do bloqueio imposto pelos que urinam sobre o mundo e obtém resultados fantásticos.
Ralph Nader, precursor na luta pelos direitos do consumidor e depois pelos direitos fundamentais do cidadão, chegou a afirmar na década de 70 que a GOODYEAR poderia fabricar pneus com alta durabilidade, pelos menos dez mais que os atuais modelos, mas não se interessava, pois o lucro sumiria.
É por isso que a crise é de modelo. O capitalismo transforma o ser humano em “não pessoas”. A afirmação é de Noam Chomsky, judeu e notável professor dos EUA. Faz parte do um por cento de norte-americanos que consegue acreditar em vida inteligente para além e fora dos sanduíches da rede Mcdonalds acompanhados de Coca Cola.
O resto já nem acredita mais em Superman. A mediocridade que resulta da arrogância é tanta, que acham que Silvester Stalone mesmo resolve.
As coisas no Brasil andam em correntezas ou grandes pastos secos. O ministro Fernando Bezerra está sendo acusado de favorecer com verbas públicas o seu estado natal, Pernambuco. Não há uma linha sobre os recursos orçamentários para o combate a “desastres naturais” transferidos para a Fundação Roberto Marinho, laranja da quadrilha Marinho e que opera a lavagem de dinheiro das operações do grupo.
Nem Bezerra e nem Marinho são flores que possam ser cheiradas.
Protestos estudantis contra o aumento das tarifas de transportes coletivos urbanos em Vitória no Espírito Santo e Teresina, no Piauí, são reprimidos com a costumeira “gentileza” das polícias militares. Aberrações em qualquer democracia que se pretenda como tal, instrumentos de defesa das elites e forças corruptas, o que se vê, diariamente, até na mídia de mercado. Borduna, gás de pimenta, gás lacrimogênio, o de sempre. O governador do Piauí nem sei quem é, nem é necessário saber seu nome para saber que é como a maioria. Coronel político posto em cargo público a serviço de bancos, grandes corporações e latifúndio. O do Espírito Santo, ao contrário, chamam de Renato Casagrande. É governador nominal. Paulo Hartung governa de fato. Casagrande leva tranqüilo o troféu banana do ano até então em mãos de Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas.
Não apita nem sobre seu almoço. Pelo contrário, atende a apitos de Hartung. Como não usa “tigre”, vive fazendo flexões. O Espírito Santo, por suas características, inclusive dimensões territoriais, resta sendo a síntese explícita das máfias políticas que atuam no Brasil. Executivo, Legislativo e Judiciário.
Um desses “meganhas”, transformado em estudante (deve ter sido um esforço sobre humano), nas velhas táticas das ditaduras, colocou fogo num ônibus em Vitória e transformou estudantes em baderneiros. Casagrande se refugiou na despensa enquanto Hartung comandava a operação. Comeu latas de salsichas enquanto aguardava as ordens para voltar a ser objeto de decoração visível ao público.
Um PM (uai, esperava o que?) agrediu um estudante negro na USP. A universidade é controlada pela Polícia Militar (Polícia?) Pô meu! O governador do estado é um pastel de vento disfarçado, vem com a roupa da OPUS DEI, organização criminosa que opera nos porões e palácios do Vaticano.
Os modelos são desenhados pela DASLU e financiados pela FIESP.
A propósito de modelos, as FARCs-EP (FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS COLOMBIANAS-EXÉRCITO POPULAR) desenvolveram há décadas um projeto de casa popular (a sobrevivência na selva) que países como o Canadá aprimoraram. O projeto original era de 48 metros quadrados, com garantia de 20 anos contra qualquer problema comum a casas construídas por quadrilhas/empreiteiras. Podem se transformar em mansões se estendidas.
E não só no Canadá o projeto ganhou força, em vários outros países do mundo. Um prefeito de uma cidade atingida pelas águas disse que o difícil e atrair empreiteiras para obras de reconstrução, pois o lucro é pequeno.
Grande é a ganância, urinam sobre o mundo inteiro.
O vídeo de bestas/feras chamadas de mariners urinando sobre os corpos de supostos guerrilheiros talibãs é a definição pronta e acabada do que os EUA fazem sobre todo o mundo. Urinam montados em arsenais nucleares, sobre os quais querem o privilégio. O monopólio do terror.
Qualquer problema é só organizar uma carreata de integrantes do BBB – existe no mundo capitalista inteiro exatamente para isso – e pronto, tudo resolvido. Viram heróis.
É uma “mijada” e tanto. O corriqueiro do dia a dia sobre “não pessoas”. http://midiacrucis.wordpress.com/2012/01/12/eua-urinando-sobre-o-mundo.
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Marcos Imperial