EPITÁFIO
Este foi um homem feliz.
Trabalhou em silêncio,
sua ração cotidiana
de humildes aleg(o)rias
Nunca o seduziu a glória dos humanos
Nem a eternidade dos deuses.
Fez o que tinha de fazer:
repartiu o seu pão entre os humildes,
defendeu como pôde os ofendidos,
semeou esperanças entre os justos,
e partiu, como tinha de partir
feliz com sua vida e sua morte.
Este foi um homem feliz.
Trabalhou em silêncio,
sua ração cotidiana
de humildes aleg(o)rias
Nunca o seduziu a glória dos humanos
Nem a eternidade dos deuses.
Fez o que tinha de fazer:
repartiu o seu pão entre os humildes,
defendeu como pôde os ofendidos,
semeou esperanças entre os justos,
e partiu, como tinha de partir
feliz com sua vida e sua morte.
*22/10/1926 - + 01/02/2012 Deífilo Gurgel.
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