Na visita às obras de construção da Ferrovia Transnordestina, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje, na cidade de Parnamirim (PE), que o governo federal vai trabalhar para que o empreendimento seja feito sem interrupções. Os prazos, disse, devem ser cumpridos para que a Transnordestina esteja concluída em 2014. Para isso, governo e empresas privadas terão uma reunião para avaliar o andamento das obras.
“Vamos acertar os nossos parafusos para que haja uma solução mais rápida, porque ela é de imenso interesse para a região. A Transnodestina funciona como um caminho de desenvolvimento. Onde tem ferrovia tem transporte acessível e barato”, afirmou a presidenta em entrevista coletiva.
Além disso, segundo Dilma Rousseff, a Transnordestina vai impactar o transporte de grãos e minérios. “Queremos garantir que o interior do Brasil se ligue aos portos. Isso significa maior capacidade de comercializar a produção e explorar o potencial da região.”
Bahia
Dilma também comentou os problemas enfrentados com greve de policiais. Segundo ela, o governo federal vai dar apoio aos estados que solicitarem a presença da Força Nacional de Segurança, como ocorreu na Bahia. A presidenta afirmou que se devem considerar legítimas as reivindicações dos movimentos grevistas. No entanto, a prática de “atos ilícitos” não é compatível com a democracia.
“Nós não consideramos que seja correto instaurar o pânico, instaurar o medo, criar situações que não são aquelas compatíveis com uma democracia. Em uma democracia você sempre tem de considerar legítimas as reivindicações, mas há formas de reivindicar. Eu não considero que o aumento de homicídios na rua, queima de ônibus, entrada em ônibus encapuzado seja uma forma correta de conduzir o movimento”, avaliou.
A presidenta Dilma disse ainda que os crimes cometidos durante a paralisação dos policiais na Bahia não podem ser anistiados. Segundo ela, o respeito às reivindicações está garantido, mas a anistia não pode ser usada para “sancionar a ilegalidade”. “Atos ilícitos, por crimes contra o patrimônio, crimes contra as pessoas e crimes contra a ordem pública não podem ser anistiados. Se você anistiar, aí vira um país sem regra. Agora, eu repito, acho que você tem de respeitar democraticamente os movimentos e suas reivindicações.”
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Marcos Imperial