quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

PT define tática na maioria das grandes cidades e deve crescer em todo país

Imagem Interna

Do PT
Com a tática eleitoral definida em dois terços das maiores cidades do país (capitais e municípios com mais de 150 mil eleitores), o PT está bem posicionado para crescer em números de governos locais em todos os Estados, segundo avaliou a Comissão de Acompanhamento Eleitoral do partido, ocorrida nesta segunda-feira (27) na sede do Diretório Nacional em São Paulo.
“A avaliação é bastante positiva”, resumiu o presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, durante coletiva de imprensa. Mas o partido, de acordo com Rui, não irá estabelecer metas percentuais de crescimento.
O quadro atual, a nove meses das eleições, mostra que, das 118 cidades nessa condição, o PT já definiu sua tática em 78 (ou 66%): terá candidato próprio em 68 e apoiará nomes da base aliada do governo Dilma nas outras 10. Nos demais municípios, as conversas continuam, já que o prazo final para definição de alianças é junho.
Segundo Rui, entre as pendências, a Comissão está dando atenção especial a três capitais: Belo Horizonte, Fortaleza e Recife.
Em BH, o PT ainda não decidiu se apoiará a reeleição de Márcio Lacerda (PSB) ou lançará candidato próprio; na capital cearense, o PT tem cinco pré-candidatos a prefeito e ainda não definiu se fará a escolha por prévias ou encontro; e, no Recife, a direção nacional se reunirá com o prefeito João da Costa, entre final e março e começo de abril, para avaliar se o quadro é favorável ou não à sua candidatura à reeleição.
São Paulo
Na coletiva de imprensa, os jornalistas priorizaram a disputa paulistana em suas perguntas, devido à decisão do tucano José Serra, candidato derrotado à presidência da República em 2010, de disputar as prévias em seu partido.
“Serra não foi assunto da reunião. Discutimos muito mais outros Estados. Em São Paulo, a campanha está sendo muito bem conduzida pelo Diretório Municipal”, afirmou Rui.
Ele avaliou, porém, que a entrada do ex-governador em cena não muda as estratégias e o cronograma da pré-campanha de Fernando Haddad.
“Não foi nenhuma surpresa. Para nós, parecia claro que ele seria candidato. O PT continua fazendo o que já vinha fazendo. Começamos a construir nosso programa de governo, com agenda nos bairros, e continuamos dialogando com partidos da base para eventuais alianças”, explicou.
Na opinião de Rui, partidos como PSB e PR devem estar juntos com o PT já no primeiro turno. E PCdoB e PMDB, que hoje tem candidaturas próprias, poderão somar num eventual segundo turno.
“Com o nome que escolheu (Haddad), com a força do PT, com a aprovação do governo Dilma e com o prestígio do presidente Lula, nossa possibilidade de atrair aliados é muito grande, bem como de vencer as eleições em SP”, disse.
Segundo o presidente do PT, Haddad vai apresentar à população de São Paulo um programa de mudanças. Ele citou como problemas a serem enfrentados a questão da mobilidade urbana, a falta de vagas em creches, as carências no setor de saúde e a política higienista da atual administração.
Ele rebateu a tese, levantada por alguns jornalistas, de que a proposta se dê por conta do apoio declarado do prefeito Gilberto Kassab (PSD) à possível candidatura José Serra.
“Em nenhum momento o Haddad deixou de dizer que quer um programa de mudanças para a cidade. E a crítica à administração Kassab sempre foi feita pela nossa bancada de vereadores, em defesa dos interesses da cidade”.
Ele lembrou que entre o PT e Kassab nunca houve conversas formais a propósito de uma possível aliança em São Paulo.
“O PSD dialoga conosco em várias cidades de vários Estados, mas aqui (em SP), isso nunca ocorreu”.

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Marcos Imperial

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