terça-feira, 18 de setembro de 2012

O tapetão é o último recurso golpista contra Lula (Dirceu e Dilma)

Os que tramam o golpe pela via da judicialização política temem Lula e o PT pela capacidade de mobilizar e aglutinar forças progressistas e a sociedade civil organizada.  Golpistas massacram José Dirceu, espreitam Lula e o PT, para depois vencerem Dilma e aliados, direita tem vocação para o golpe por essas bandas...

Para os que não conseguem a vitória “dentro das quatro linhas”, o tapetão é o único caminho viável, usando uma metáfora sobre futebol para ilustrar este momento político, tenso e explosivo, para lograr êxitos contra adversários merecedores da vitória, por seus desempenhos e objetividades.

O papel que a grande imprensa desempenha, chefiada pela Globo, editora Abril, Folha de São Paulo e Estado de São Paulo, é o de fomentar setores da sociedade mais conservadores que espreitam Lula desde 2002 e não se conformam que o povo tenha virado as costas para seus “aconselhamentos” políticos.

Tais conselheiros ou “formadores de opinião” servem as munições e a oportunidade, no tempo certo, para que partidos ou agrupamento políticos, tão conservadores e oportunistas quanto os prepostos remunerados da imprensa, para levar a disputa para fora do ambiente democrático, fogem daquele espaço em que a vontade da maioria do povo é base para a definição do futuro, geralmente onde costumam perder quando são identificados. 

Tirar a vontade popular da contenda é como se, simplesmente, escolhessem o campo, o horário, os comentaristas e árbitros que lhes são afeitos e, desta forma, atropelar o ex-torneiro mecânico e o ex-guerrilheiro expulso do país durante a ditadura, como no massacre à José Dirceu.

Não é novidade alguma que Veja, indisfarçavelmente, trabalha para destruir o PT e suas lideranças. Acontece que Lula tornou-se maior que o partido que ajudou a fundar e consegue transitar por vários setores da sociedade com bastante aceitação, desautorizando as opiniões publicadas junto aos mais pobres.

A quantidade de matérias que a revista do grupo Abril já publicou contra a imagem do PT não deixam dúvidas sobre sua missão.
Claro que muitas das mensagens estão embaladas sob um discurso da ética e da moralidade.

Artifício este que ajuda a doutrinar seus leitores contra o partido e sua maior liderança, Lula.

Sempre dirão que o papel da imprensa é investigar e denunciar malfeitos.
Correto que o seja, mas, acima de tudo, informar dentro de um contexto político, econômico e social real.

A máscara caiu quando o editor chefe da Veja, Policarpo Jr. pego em várias escutas da Polícia Federal, com autorização da justiça, tramando com Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres a elaboração de matérias no semanário para intimidar ou chantagear adversários, a troco de facilidades para o contraventor e louvação de Demóstenes em suas páginas.

Assim quando, criminosamente, invadiram o quarto de hotel de José Dirceu em Brasília e nada foi feito para responsabilizar os capangas do bicheiro e da revista.

Veja não repercutiu as investigações e contou com a solidariedade dos grandes grupos que controlam as comunicações de massa no Brasil para esconder do noticiário tal escândalo em que se metera.
Nada foi dito além do tom que os Civita necessitavam para seguirem ilesos neste nefasto acontecimento.

Este episódio revelou, de uma vez por todas, a seletividade de suas ações em nome da moralidade e da ética, melhor dizendo, passaram adiante o seguinte entendimento: o que fazemos não é errado, mas o que fazem ou não fazem nosso inimigos, sempre será condenado.

O que isso comprova?
Não há isenção editorial na grande imprensa.
Há sim, o caso Carlinhos Cachoeira comprova, partidarismo agressivo, com contornos conservadores e grande vocação para medidas que apelam para o golpismo, para exclusão da participação da maioria, para evitar possíveis perdas na decisão de suas privativas vontades.

O que não falta em nossa história são exemplos do uso despudorado de golpes contra os interesses da maioria, fazendo ruir lideranças políticas estabelecidas que contrariavam os poderosos inimigos da pátria.
Getúlio Vargas, Juscelino kubitschek, João Goulart e, agora, Lula.

As práticas são as mesmas e agora parecem seguir o modelo hondurenho, atualmente em voga, que destituiu Manoel Zelaya, e que foi aplicado com sucesso também no Paraguai, derrubando Fernando Lugo: a judicialização das disputas políticas.

Isto pede resposta, pede confrontamento, como trecho publicado em Brasil 247 hoje, já passa da hora:

"Lula tem ainda a alternativa de sair da zona de conforto e voltar a ser o Luiz Inácio Lula da Silva da década de 80, que não apenas encantava multidões, mas também sabia confrontar seus adversários. Hoje, os personagens que querem destruir o lulismo são cada vez mais claros, como também foram aqueles que combateram outros governos trabalhistas na história do Brasil e da América Latina.

A luta levou Lula ao poder – e, depois, à glória. A covardia não reserva um bom futuro nem a ele, nem ao PT."

O momento ápice do julgamento da ação penal 470, em que se descortinam teses que não se sustentam no rol de provas que materializem a existência do mensalão, como nomeado por Roberto Jefferson, réu confesso de caixa 2, José Dirceu caminha para ser morto em vida, porque também ousou desafiar os usurpadores de nossa soberania e grandeza, os mesmo servis aos interesses externos, em troca de seus dinheiros e poderes nefastos.

p.s.  circula na internet um vídeo em que Hildegard Angel faz a crônica da "morte" anunciada pelo STF de José Dirceu e faz o elogio ao personagem político dos mais marcantes de nossa história recente, um texto emocionado e solidário, comum àqueles que entendem o momento histórico que presenciam e reconhecem lutadores que não fogem de suas sinas, mesmo quando a beira da condenação covarde,confira AQUI.

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Marcos Imperial

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