Para os que não conseguem a vitória “dentro das quatro linhas”, o
tapetão é o único caminho viável, usando uma metáfora sobre futebol para
ilustrar este momento político, tenso e explosivo, para lograr êxitos contra
adversários merecedores da vitória, por seus desempenhos e objetividades.
O papel que a grande imprensa desempenha, chefiada pela Globo, editora
Abril, Folha de São Paulo e Estado de São Paulo, é o de fomentar setores da
sociedade mais conservadores que espreitam Lula desde 2002 e não se conformam
que o povo tenha virado as costas para seus “aconselhamentos” políticos.
Tais conselheiros ou “formadores de opinião” servem as munições e a
oportunidade, no tempo certo, para que partidos ou agrupamento políticos, tão
conservadores e oportunistas quanto os prepostos remunerados da imprensa, para
levar a disputa para fora do ambiente democrático, fogem daquele espaço em que
a vontade da maioria do povo é base para a definição do futuro, geralmente onde
costumam perder quando são identificados.
Tirar a vontade popular da contenda é como se, simplesmente, escolhessem
o campo, o horário, os comentaristas e árbitros que lhes são afeitos e, desta
forma, atropelar o ex-torneiro mecânico e o ex-guerrilheiro expulso do país
durante a ditadura, como no massacre à José Dirceu.
Não é novidade alguma que Veja, indisfarçavelmente, trabalha para
destruir o PT e suas lideranças. Acontece que Lula tornou-se maior que o
partido que ajudou a fundar e consegue transitar por vários setores da
sociedade com bastante aceitação, desautorizando as opiniões publicadas junto
aos mais pobres.
A quantidade de matérias que a revista do grupo Abril já publicou contra
a imagem do PT não deixam dúvidas sobre sua missão.
Claro que muitas das mensagens estão embaladas sob um discurso da ética
e da moralidade.
Artifício este que ajuda a doutrinar seus leitores contra o partido e
sua maior liderança, Lula.
Sempre dirão que o papel da imprensa é investigar e denunciar malfeitos.
Correto que o seja, mas, acima de tudo, informar dentro de um contexto
político, econômico e social real.
A máscara caiu quando o editor chefe da Veja, Policarpo Jr. pego em
várias escutas da Polícia Federal, com autorização da justiça, tramando com
Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres a elaboração de matérias no semanário
para intimidar ou chantagear adversários, a troco de facilidades para o
contraventor e louvação de Demóstenes em suas páginas.
Assim quando, criminosamente, invadiram o quarto de hotel de José Dirceu
em Brasília e nada foi feito para responsabilizar os capangas do bicheiro e da
revista.
Veja não repercutiu as investigações e contou com a solidariedade dos
grandes grupos que controlam as comunicações de massa no Brasil para esconder
do noticiário tal escândalo em que se metera.
Nada foi dito além do tom que os Civita necessitavam para seguirem
ilesos neste nefasto acontecimento.
Este episódio revelou, de uma vez por todas, a seletividade de suas
ações em nome da moralidade e da ética, melhor dizendo, passaram adiante o
seguinte entendimento: o que fazemos não é errado, mas o que fazem ou não fazem
nosso inimigos, sempre será condenado.
O que isso comprova?
Não há isenção editorial na grande imprensa.
Há sim, o caso Carlinhos Cachoeira comprova, partidarismo agressivo, com
contornos conservadores e grande vocação para medidas que apelam para o
golpismo, para exclusão da participação da maioria, para evitar possíveis
perdas na decisão de suas privativas vontades.
O que não falta em nossa história são exemplos do uso despudorado de
golpes contra os interesses da maioria, fazendo ruir lideranças políticas estabelecidas
que contrariavam os poderosos inimigos da pátria.
Getúlio Vargas, Juscelino kubitschek, João Goulart e, agora, Lula.
As práticas são as mesmas e agora parecem seguir o modelo hondurenho,
atualmente em voga, que destituiu Manoel Zelaya, e que foi aplicado com sucesso
também no Paraguai, derrubando Fernando Lugo: a judicialização das disputas
políticas.
Isto pede resposta, pede confrontamento, como
trecho publicado em Brasil 247 hoje, já passa da hora:
"Lula tem ainda a alternativa de sair da zona
de conforto e voltar a ser o Luiz Inácio Lula da Silva da década de 80, que não
apenas encantava multidões, mas também sabia confrontar seus adversários. Hoje,
os personagens que querem destruir o lulismo são cada vez mais claros, como
também foram aqueles que combateram outros governos trabalhistas na história do
Brasil e da América Latina.
A luta levou Lula ao poder – e, depois, à glória. A
covardia não reserva um bom futuro nem a ele, nem ao PT."
O momento ápice do julgamento da ação penal 470, em
que se descortinam teses que não se sustentam no rol de provas que materializem
a existência do mensalão, como nomeado por Roberto Jefferson, réu confesso de
caixa 2, José Dirceu caminha para ser morto em vida, porque também ousou
desafiar os usurpadores de nossa soberania e grandeza, os mesmo servis aos
interesses externos, em troca de seus dinheiros e poderes nefastos.
p.s. circula na internet um vídeo em que Hildegard Angel
faz a crônica da "morte" anunciada pelo STF de José Dirceu e faz o
elogio ao personagem político dos mais marcantes de nossa história recente, um
texto emocionado e solidário, comum àqueles que entendem o momento histórico
que presenciam e reconhecem lutadores que não fogem de suas sinas, mesmo quando
a beira da condenação covarde,confira AQUI.
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Marcos Imperial