Por
Davis Sena Filho — Blog
Palavra Livre.
O ex-ministro José Dirceu resume, em
entrevista, o que aconteceu com ele e explica como se deu o seu linchamento
público durante cinco anos realizado pelo PSDB e repercutido pela imprensa
comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá? — Adoro este mantra!), que,
sistematicamente, tratou de evidenciar sua imagem, a fim de, posteriormente,
usá-la de forma negativa por interesse político e eleitoral.
O político militante da luta armada nas
décadas de 1960/1970 foi acusado, julgado, setenciado e punido por órgãos de
imprensa burgueses e reacionários, a exemplo da Folha de S. Paulo, Estadão, O
Globo, TV Globo, TV Band, Veja, Época, Zero Hora e Correio Braziliense, somente
para ficar nesses.
O jornalista bobalhão e cínico de cabelos
brancos se chama Augusto Nunes, um dos mais ferozes adversários dos governos e
dos políticos trabalhistas que militam na imprensa de negócios privados, no
caso a Veja, a revista porcaria.
Debochado e intolerante, demonstra por meio de suas expressões
faciais o desdém e o desprezo por seu adversário, sem sequer ponderar o que é
lhe dito por José Dirceu. Nada que não seja "normal" para um dos
"ases" do jornalismo de esgoto, que, nesses últimos dez anos,
associou-se a criminosos "pauteiros" como o bicheiro Carlinhos
Cachoeira para boicotar governos trabalhistas e derrubar autoridades
constituídas, sem provas e culpabilidade formadas.
Augusto Nunes é realmente o fim da picada,
pois é a essência da insensatez, o ego transformado em má-fé, a iniquidade em
toda sua plenitude, a desonestidade intelectual em forma de jornalismo
declaratório e a cara do seu patrão — o golpista Roberto Civita, que deveria,
urgentemente, ser convocado para depor na CPI do Cachoeira/Veja/Época, e,
consequentemente, ser chamado às falas.
Contudo, José Dirceu não se fez de rogado
e respondeu à altura, não somente para o filhote de pitbull do Civita, bem como
para todas as aves de mau agouro que formaram a bancada do programa de entrevistas.
Dirceu o fez, no fim, ficar calado, porque, evidentemente, ele e seus colegas
jornalistas não tiveram argumentos.
Escrever o que quer é fácil. Papel em
branco aceita tudo. Mas debater e argumentar com o acusado e setenciado, no
caso o Dirceu, é muito diferente, porque ser leviano na cara dura é muito
difícil, pois é preciso ter uma total falta de caráter e de um mínimo de
compromisso com o telespectador.
Agora, novamente o mantra que não quer
calar: ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, cadê o projeto do jornalista
Franklin Martins, que dispõe sobre o estabelecimento do marco regulatório das
mídias, conforme reza a Constituição? Com a palavra, a gaveta onde se encontra
o projeto todo empoeirado. É isso aí.
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Marcos Imperial