Saiu no G1:
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel,
afirmou nesta quarta-feira (19) que vai avaliar e “tomar providências” sobre as
declarações de Marcos Valério a respeito do suposto envolvimento do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no esquema do mensalão.
Em depoimento dado em setembro, Valério, condenado
pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como o “operador” do mensalão, disse que
Lula autorizou empréstimos dos bancos Rural e BMG para o PT, com o objetivo de
viabilizar o esquema, segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”. Além disso, de
acordo com o jornal, Valério afirmou no depoimento que despesas pessoais do
ex-presidente foram pagas com esse dinheiro.
Se
o Procurador Geral fosse do PT, a notícia sairia assim no PiG (*), segundo
amigo navegante especialista em detecção de fraudes:
O suposto chantagista e
prevaricador Roberto Gurgel pode ser submetido a julgamento pelo Senado Federal
por crime de responsabilidade. O pedido foi feito pelo Senador Fernando Collor,
presidente de Comissão Mista do Congresso, ao Presidente do Congresso Nacional,
Senador José Sarney.
O suposto prevaricador e chantagista Roberto Gurgel é
suspeito de conluio com possíveis criminosos envolvidos na Operação Vega da
Polícia Federal.
O
brindeiro Gurgel vive 48 horas febris. Se
não entrar para História em 2012, nunca mais.
Enquanto o senador Collor voltava a acusá-lo
de chantagista e prevaricador, ao encaminhar representação contra
ele, o brindeiro Gurgel, primeiro, ameaçou prender o Dirceu e transformá-lo
no peru de Natal da ceia dos filhos do Roberto Marinho (eles
não tem nome próprio).
Agora,
ameaça o presidente Lula.
Isso, no dia seguinte à visita
dos oito governadores que foram lá dizer “mexeu com o Lula
mexeu comigo”.
A
senha (ou a provocação ao) do Golpe já tinha sido dada: jamais na História do
Supremo um ministro ameaçou um Presidente da Câmara de cadeia.
Jamais.
É
o Golpe em curso.
O
brindeiro Gurgel e sua sólida mediocridade são apenas um mesquinho instrumento
dele.
Aquilo
que fica no centro da cebola que a Hannah Arendt descobriu no julgamento de
Jerusalem.
É
o Golpe paraguaio do Judiciário.
Que o Presidente
Maia repudiou.
Está
escrito: o Golpe é para reverter a decisão do povo.
E
Lula é o símbolo mais expressivo do povo que derrotou (parcialmente, como se
vê) a Casa Grande.
E
a “mais Grande” das Casas é o prédio do Supremo.
(Em
segundo lugar, é o Projac.)
Em tempo: que a presidenta Dilma não se iluda. Ela está na mira. Nem o Cardozo a
salvará. Paulo Henrique Amorim.
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Marcos Imperial