"Só existe uma possibilidade de me derrotarem: trabalhar mais do
que eu. Se ficar um vagabundo numa sala com ar condicionado falando mal de mim, vai
perder", disse o ex-presidente; discurso no Sindicato dos Metalúrgicos do
ABC durou 40 minutos; gritos de "Lula é meu amigo, mexeu com ele mexeu
comigo" deram o tom do evento; ato de desagravo na posse de novo
presidente da entidade estabeleceu primeiro momento da campanha do próprio
Lula; a governador de São Paulo?; a presidente?; eis a questão
Se havia alguma dúvida, não há mais. O ex-presidente Lula está em
campanha política. A intenção ficou clara na posse do novo presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, berço político de Lula. Durante 40 minutos,
em discurso, ele deixou claro que não tem mesmo intenção de aceitar calado as
denúncias contra ele próprio e seu governo. "Só existe uma possibilidade
de me derrotarem: trabalhar mais do que eu. Se ficar um vagabundo numa sala com
ar condicionado falando mal de mim, vai perder", afirmou Lula, sob
aplausos. Com disposição de candidato, só não se sabe, ainda, se ele concorrerá
ao governo de São Paulo, como sugeriu o marqueteiro João Santana, ou a
presidente da República mesmo. As duas eleições são em 2014, na mesma
data.
Lula fez elogios ao próprio governo e à presidente Dilma Rousseff. Ele
pediu otimismo aos brasileiros diante da crise internacional. "Temos que
pensar da forma mais positiva possível. Não é porque nosso vizinho está doente
que a gente vai ficar doente. Não é porque a Europa está em uma crise que a
gente tem que entrar em crise", disse.
O ato contou com a presença de políticos do PT, PC do B e do presidente
da UNE, além de sindicalistas e integrantes de movimentos sociais e acabou
virando mais uma manifestação de desagravo ao ex-presidente. Os sindicalistas
exibiam faixas com a inscrição "Lula é meu amigo, mexeu com ele mexeu
comigo".
Os apoiadores do ex-presidente, entre eles membros da Central Única dos
Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST),
também gritavam “um, dois, três, é Lula outra vez”. O novo ato de desagravo se
segue à manifestação de oito governadores que foram ao Instituto Lula prestar
solidariedade ao ex-presidente, e a um ato de apoio organizado por deputados na
Câmara. Via Brasil 247.
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Marcos Imperial