sexta-feira, 31 de maio de 2013

31 DE MAIO É DIA MUNDIAL SEM TABACO

Este ano, a mobilização anual promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aborda as estratégias da indústria do tabaco para burlar as ações de prevenção e cessão do tabagismo. No Brasil, a campanha tem como mote a integração entre a saúde do planeta e a saúde do homem – e os malefícios do fumo para este equilíbrio.
O objetivo é informar a população sobre a epidemia do tabaco, as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao fumo, as estratégias das companhias produtoras para seduzir os jovens, as ações para o controle do problema em todo o mundo e as atitudes que a sociedade pode promover para ter uma vida saudável, protegendo gerações presentes e futuras dos perigos do uso do tabaco.
O Dia Mundial Sem Tabaco 2012 enfatiza os danos ao meio ambiente e à saúde humana provocados pela cadeia de produção do tabaco, como a utilização de agrotóxicos, que agridem ecossistemas e fumicultores; ações de desmatamento; o trabalho adolescente e infantil nas plantações; os danos à saúde da população, como a dependência química à nicotina e o fumo passivo e, em consequência, o aumento do risco para a ocorrência das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, como acidente vascular cerebral (AVC), infarto e câncer. A campanha também alerta que, além de acarretar prejuízos diretos aos sistemas públicos de saúde, o tabagismo é um fator agravante da pobreza, da fome, da desnutrição e, portanto, um entrave ao desenvolvimento sustentável de um país.

 Assista ao vídeo da campanha pelo Dia Mundial Sem Tabaco 2012:
   
Avanços no controle do tabagismo.
No Brasil, as ações para o controle do tabaco registram avanços importantes. Entre 2006 e 2010, a proporção de brasileiros fumantes caiu de 16,2% para 15,1%. O percentual representa uma redução expressiva em relação ao índice de 1989, quando a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou 34,8% de fumantes na população.
Em 2011, o inquérito telefônico sobre Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel), registrou a prevalência de 14,8% de adultos fumantes no município do Rio Janeiro, com maior índice de cessação do tabagismo entre os homens.
Entre as ações que contribuem para a redução do tabagismo no Brasil, estão a aprovação da Lei Federal sobre Ambientes 100% Livres Tabaco, o aumento do preço do cigarro e a proibição da adição de aditivos ao tabacão – estratégia da indústria para atrair jovens consumidores. Mas os desafios persistem: o Brasil ainda abriga 25 milhões de fumantes. Diante deste cenário, ações de promoção da saúde e de conscientização sobre a importância de não começar a fumar e de cessar o tabagismo são fundamentais. Postado por Marcos Imperial.

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Marcos Imperial

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