Este ano, a mobilização anual promovida
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aborda as estratégias da indústria do
tabaco para burlar as ações de prevenção e cessão do tabagismo. No Brasil, a
campanha tem como mote a integração entre a saúde do planeta e a saúde do homem
– e os malefícios do fumo para este equilíbrio.
O
objetivo é informar a população sobre a epidemia do tabaco, as doenças e mortes
evitáveis relacionadas ao fumo, as estratégias das companhias produtoras para
seduzir os jovens, as ações para o controle do problema em todo o mundo e as
atitudes que a sociedade pode promover para ter uma vida saudável, protegendo
gerações presentes e futuras dos perigos do uso do tabaco.
O Dia Mundial Sem Tabaco 2012 enfatiza os danos
ao meio ambiente e à saúde humana provocados pela cadeia de produção do tabaco,
como a utilização de agrotóxicos, que agridem ecossistemas e fumicultores;
ações de desmatamento; o trabalho adolescente e infantil nas plantações; os
danos à saúde da população, como a dependência química à nicotina e o fumo
passivo e, em consequência, o aumento do risco para a ocorrência das Doenças
Crônicas Não Transmissíveis, como acidente vascular cerebral (AVC), infarto e
câncer. A
campanha também alerta que, além de acarretar prejuízos diretos aos sistemas públicos
de saúde, o tabagismo é um fator agravante da pobreza, da fome, da desnutrição
e, portanto, um entrave ao desenvolvimento sustentável de um país.
Assista ao vídeo da campanha pelo Dia Mundial Sem Tabaco 2012:
Avanços no controle do tabagismo.
No Brasil, as ações para o controle do
tabaco registram avanços importantes. Entre 2006 e 2010, a proporção de
brasileiros fumantes caiu de 16,2% para 15,1%. O percentual representa uma
redução expressiva em relação ao índice de 1989, quando a Pesquisa Nacional de
Saúde e Nutrição (PNSN), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), apontou 34,8% de fumantes na população.
Em
2011, o inquérito telefônico sobre Vigilância de Fatores de Risco e Proteção
para Doenças Crônicas (Vigitel), registrou a prevalência de 14,8% de adultos
fumantes no município do Rio Janeiro, com maior índice de cessação do tabagismo
entre os homens.
Entre
as ações que contribuem para a redução do tabagismo no Brasil, estão a
aprovação da Lei Federal sobre Ambientes 100% Livres Tabaco, o aumento do preço
do cigarro e a proibição da adição de aditivos ao tabacão – estratégia da
indústria para atrair jovens consumidores. Mas os desafios persistem: o Brasil
ainda abriga 25 milhões de fumantes. Diante deste cenário, ações de promoção da
saúde e de conscientização sobre a importância de não começar a fumar e de cessar
o tabagismo são fundamentais. Postado por Marcos Imperial.
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Marcos Imperial