Por Fernando Mineiro
Na semana passada foram publicadas quatro pesquisas feitas por
diferentes institutos e todas elas apontam favoritismo de Dilma na corrida
presidencial de 2014. Guardadas as diferenças decorrentes das metodologias
adotadas, as pesquisas da CNT/MDA (18-02), Ibope/Estadão (21-02), Datafolha
(22-02) e Vox Populi/Carta Capital (23-02) apresentam percentuais semelhantes,
tanto em relação à intenção de votos, como em relação à avaliação positiva do
Governo Dilma.
A despeito dos percentuais favoráveis à Dilma, é preciso lembrar que a
realidade não estará congelada até outubro próximo. Ao contrário, viveremos uma
das mais quentes e acirradas disputas política-ideológica da história recente
de nosso país. Aliás, já estamos vivendo. Basta ver as movimentações e o posicionamento
das oposições e da mídia partidarizada.
A disputa se dará em torno de projetos para o país e as pesquisas
apontam que a sociedade brasileira quer mudanças. A maioria dos entrevistados
acredita que as mudanças desejadas serão possíveis com a reeleição da
presidenta Dilma, não com os candidatos da oposição. Esse é, talvez, um dos
dados mais relevantes dos levantamentos recentes de opinião pública e nos
desafia a ir além da comparação dos feitos dos governos Lula e Dilma com os dos
governos FHC. Estamos desafiados a apresentar à sociedade brasileira projetos
que consolidem conquistas, corrijam rumos, superem limites e apontem para o
futuro. E, principalmente, a disputar e conquistar corações e mentes das
juventudes de nosso país.
Se acomodar com os números das pesquisas é o que de pior pode acontecer
neste momento. Transformar as (boas) intenções anunciadas hoje pelas pesquisas
em votos no dia 5 de outubro próximo deve ser nossa prioridade absoluta. Para
isso, não há outra coisa a fazer a não ser reinventar a militância e botar o
bloco nas ruas.
Deputado Estadual pelo PT-RN.
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