"A postura dele não foi de um estadista do
Poder Judiciário", comentou nesta tarde o deputado Vicentinho, líder da
bancada do PT na Câmara; "O Poder Judiciário deve atuar com firmeza,
soberania e generosidade de uma justiça para proteger e condenar o cidadão. Nós
constatamos uma postura carregada de ódio que não caberia a um juiz",
criticou; segundo ele, se Barbosa estiver deixando o Supremo para se candidatar
a um cargo nas eleições, a razão "desmoronaria a tese de que o julgamento
do mensalão foi isento".
247 – O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), comentou
nesta quinta-feira 29 o anúncio de aposentadoria do presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Para ele, o ministro manteve uma
postura "carregada de ódio" ao tomar decisões que contrariam
determinações de outros órgãos da Justiça, como a cassação do benefício de trabalho
externo dos condenados na Ação Penal 470.
"A
postura dele não foi de um estadista do Poder Judiciário", comentou o
parlamentar. "O Poder Judiciário deve atuar com firmeza, soberania e
generosidade de uma justiça para proteger e condenar o cidadão. Nós constatamos
uma postura carregada de ódio que não caberia a um juiz", acrescentou
Vicentinho aos jornalistas.
Na opinião do
deputado, se a saída de Barbosa estiver relacionada com a candidatura do
ministro a algum cargo, a razão "desmoronaria a tese de que o julgamento
do mensalão foi isento. Se isso se confirmar, mostra que todo o
procedimento, carregado de ódio, politizado, era aquilo que
desconfiávamos".
Para disputar
as eleições em outubro desse ano, no entanto, Barbosa precisaria ter deixado o
cargo até 5 de abril, seis meses antes do pleito, e se filiado a algum partido
político.
Questionado se
sentia raiva das condenações de Barbosa, respondeu que tinha "pena",
e comentou o isolamento do ministro no Supremo e no meio jurídico: "é
triste ficar isolado e sem amigos". Sobre se o PT comemoraria a notícia,
respondeu: "nós não vamos ter a postura que condenamos", mas disse
que "tem gente no mundo jurídico" festejando a saída do
presidente da Corte.
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Marcos Imperial