quinta-feira, 30 de abril de 2015

Ao lado de sindicatos, Dilma diz ser contra a ampliação das regras que permitem a terceirização do trabalho

A presidente Dilma Rousseff encontrou-se nesta quinta-feira (30) com o presidente da CUT, Vagner Freitas, e dirigentes das demais centrais sindicais no Palácio do Planalto e diz que é contra a ampliação geral e irrestrita da terceirização no Brasil.

Ela disse que a regulamentação do trabalho terceirizado precisa manter a diferenciação entre atividade-fim e atividade-meio. O projeto (PL 4330/04) já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora começa a tramitar no Senado. A Câmara aprovou a terceirização para todos os casos, incluindo atividades-fim.

Para a presidente, "é necessário para assegurar que o trabalhador tenha a garantia dos direitos conquistados" e "impedir que haja uma desorganização das relações de trabalho com incentivo à 'pejotização' [trabalhadores contratados sob o regime de Pessoa Jurídica]´, o que precariza as atividades e as relações de trabalho".

"Eu sei que é urgente e necessário regulamentar o trabalho terceirizado no Brasil para que milhões de mulheres e homens, trabalhadores e trabalhadoras, tenham proteção no emprego e garantia de salário digno. Também é importante para os empresários porque [o projeto] significa segurança para eles uma legislação clara sobre terceirização", disse ainda a presidente.

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Marcos Imperial

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