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A briga no Senado Federal anda em temperatura alta. Agora é entre os que apoiam a proposta do Governo Federal e os que aderem à proposta da oposição, o projeto do tucano paulista José Serra.
A briga no Senado Federal anda em temperatura alta. Agora é entre os que apoiam a proposta do Governo Federal e os que aderem à proposta da oposição, o projeto do tucano paulista José Serra.
Por: José Pinto
Júnior.
A briga no Senado
Federal anda em temperatura alta. Agora é entre os que apoiam a proposta do
Governo Federal e os que aderem à proposta da oposição, o projeto do tucano
paulista José Serra.
Os senadores do PT, com forte presença de Fátima Bezerra, querem
garantir a exclusividade da Petrobras na operação do pré-sal. O argumento
principal da senadora petista diz respeito à decisão da legislatura anterior,
que garantiu que os recursos do oriundo da exploração do pré-sal iriam para
investimentos na saúde e na educação. Os senadores que apóiam o projeto de José
Serra argumentam que a quebra da exclusividade apressa investimentos privados
na produção, e que o Brasil ganhará porque receberá impostos e royalties.
O projeto que seria votado ontem, dia 8, no qual a Petrobras perderia a
exclusividade para operar o pré-sal, saiu do regime de urgência e o presidente
do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), visivelmente a contra gosto,
acatou a sugestão dos senadores em criar uma comissão de 45 dias para debater
melhor e com mais profundidade a matéria.
Da tribuna, Fátima Bezerra detonou os argumentos do senador paulista ao
afirmar que dispõe de números confiáveis diferentes dos números do tucano e
fuzilou: “Quero dizer ao senhor que lhe respeito, mas seu projeto não faz bem
para a educação e não faz bem ao Brasil”, afirmou. Em seguida, senadores de
vários partidos se pronunciaram em desfavor de votar a mudança da regra em
regime de urgência.
Fátima agiu em sintonia com o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro,
que defendeu nesta quarta-feira que o Senado não aprove o projeto do senador
José Serra.
Em audiência pública na Comissão de Educação do Senado, Janine Ribeiro
defendeu que o petróleo do pré-sal não seja "queimado à toa". O
Estadão estampou o argumento do ministro: “É muito importante que um
combustível fóssil de bilhões e bilhões de anos, que é extremamente precioso,
não seja queimado à toa, que gere realizações permanentes. Aquilo que demorou
bilhões de anos para ser feito pela natureza deve construir estruturas
duradouras", afirmou. "A educação é o que há por excelência de
sustentável. Daí que seja muito importante garantir os recursos sobretudo desse
petróleo melhor de todos que é o do pré-sal, para a educação".
Este debate sobre o Pré-sal é um prenúncio de que a professora Fátima
Bezerra, recém-chegada ao Senado, não comporá o baixo clero da Casa de Rui
Barbosa. Nestes seis meses, já tem obtido várias participações. Mas enfrentar
José Serra, que é dos mais respeitados congressistas, e ganhar o primeiro round
lhe confere o passaporte para o alto clero do Senado Federal. Via http://www.potiguarnoticias.com.br/
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Marcos Imperial